domingo, 22 de agosto de 2010

METAIS PESADOS - AGROTÓXICOS

- Os metais pesados estão nos prejudicando MUITO - Se previna use o GFU, tome uma boa água, cuide da sua alimentação (de preferência a alimentos sem agrotóxicos),  LEIA OS RÓTULOS  e fique na certeza QUE O  SE CUIDAR e SE FORTALECER é o MELHOR CAMINHO!

No meio deste tópico você vai conhecer  a química nas maquiagens. 

 Alguns dos itens neste tópico:
- Colocando em flúor sobre as pastas de dente.
- Enfraquecimento do nosso sistema de defesa vem de:
- Poluição.
- Metais pesados
- METAIS PESADOS: OS GRANDES VILÕES
- FLÚOR - FLUORETO 
- Ler os rótulos
- Os 10 alimentos com mais agrotóxicos 
- Análise Toxicológica e Alergológicas de produtos de higiene
Produtos de higiene (sabonetes, loção corporal, desodorantes, protetor para a pele, xampu entre outros.) VAMOS LER OS RÓTULOS? 


- O BENZENO EM NOSSO DIA A DIA.
-Não existe uso seguro de agrotóxicos. Entrevista com Wanderlei Pignati
- Alguns casos em algumas cidades.
- Alguns metais:
ARSÊNICO- Na forma de arsenito é usado como herbicida e como arsenato, é usado nos inseticidas.
CHUMBO (Pb) – várias são as doenças causadas pelo chumbo
CÁDMIO (Cd) - Na agricultura, uma fonte direta de contaminação pelo cádmio é a utilização de fertilizantes fosfatados.
MERCÚRIO (Hg) - A bio transformação por bactérias do mercúrio inorgânico a metil mercúrio é o processo responsável pelos elevados níveis do metal no ambiente. Esse metal demonstra afinidade por tecidos como células da pele, cabelo, glândulas sudoríparas, glândulas salivares, tireoide  trato gastrointestinal, fígado, pulmões, pâncreas, rins, testículos, próstata e cérebro.Ver relação das doenças e sintomas emocionais.
CROMO (Cr) e patogenias.
MANGANÊS (Mn) - Os sintomas dos danos provocados pelo manganês
- Mais sobre o Bisfenol- importante saber - usado diariamente

Vamos lá. BOA LEITURA !
Cada dia mais se fala sobre o enfraquecimento imunológico e na paralela do fortalecimento das bactérias. Hoje o aconselhamento divulgado é o diminuir o uso de antibióticos e remédios. Prestar mais atenção na alimentação (veja bem - ALIMENTAR É DAR O ALIMENTO PARA SEU CORPO QUE ELE RECONHEÇA) , na água, nos produtos que usamos no corpo, nos produtos para a limpeza da casa ... simplificar é a melhor solução !


Atualmente é bem divulgado - O enfraquecimento do nosso sistema de defesa vem de:

- Termos metais pesados, toxinas e químicas em nosso organismo. 
- Pelo uso de solventes.
- Agrotóxicos - tóxico = adjetivo substantivo masculino
1.que produz efeitos nocivos no organismo.
2. que contém veneno.
- Químicos e aditivos
- Parasitas, vírus, fungos, bactérias entre outros micro organismos
- Poluição sonora, visual, eletromagnética - causadoras de estresse - altamente acidificante.
- Pensamentos e emoções acidificantes.

  E onde entram os riscos para a saúde? 

Em contato com o organismo, esses metais acabam atraindo para si dois elementos essenciais do corpo: proteínas e enzimas. 

 "Os metais pesados também se ligam às paredes celulares, dificultando o transporte de nutrientes", diz o químico Jorge Masini, da USP

Sem confundir:  o organismo tem necessidade de pequenas quantidades de alguns desses metais. Mas metais adquiridos de "forma natural". 

De forma "não natural" esses metais são tóxicos.

Adquiridos pela inalação, contato com a pele. por alimentos industrializados/ transgênicos, agrotóxicos entre outros. Uma das maiores reservas em relação aos transgênicos está no fato de que são produzidos pela mesma indústria que produz os agrotóxicos.

Estudos realizados pelo "National Institute of Occupational Safety and Health", nos EUA, indicam que cerca de 900 dos químicos utilizados em cosméticos são tóxicos.

 Veja bem...quando ingerimos uma química existe todo um processo que ajuda a fazer sua decomposição e eliminação. Um processo estressante para o corpo que perde energia e atrapalha seus sistemas que não reconhecem essa química.

 O mesmo não acontece quando colocadas diretamente na pele.

Quando se aplicam químicos sobre a pele, estes são absorvidos diretamente para a corrente sanguínea sem qualquer tipo de filtração, indo se instalar nos órgãos mais fragilizados. Lembrar: Parasitas + química = doença do órgão

  Os parabenos, que aparecem no rótulo como metilparabeno, etilparabeno, propilparabeno, butilparabeno, isobutilparabeno ou E216, têm demonstrado ligações preocupantes com vários tipos de câncer.

- Encontramos alumínio, mercúrio, níquel, chumbo, bário, estanho, arsênico, cádmio etc., substâncias extremamente tóxicas para o organismo, também em diversos produtos de consumo comum.

- Os metais pesados absorvidos, respirados ou transmitidos pela placenta materna provocam um grande número de doenças e sintomas ligados à presença dos metais no organismo. Exames atuais nos mostram que os bebes já nascem com metais pesados no corpinho ....

Você sabia ?
- A maioria dos ginecologistas obstetras não aconselha a pintura do cabelo - POR CAUSA DOS METAIS PESADOS - pelo menos no primeiro trimestre da gestação, até às 20 semanas, esta é uma fase muito importante na formação dos tecidos e órgãos fetais.
-  METAIS PESADOS E AUTISMO             
Existe uma ligação entre o autismo e a exposição a metais pesados, segundo o estudo do Pieta Research, de Edimburgo, No Reino Unido, depois de análises a amostras de urina de centenas de crianças francesas.

- Os metais pesados vão se acumulando durante toda a vida do indivíduo nas gorduras, no cérebro, no sistema nervoso, nos músculos e a medicina acadêmica não leva em conta que esses produtos tóxicos provocam o efeito de uma verdadeira “bomba relógio”.

- Muitos desodorantes em bastão, bem como certos cosméticos, contêm sais de alumínio. A presença de sais de alumínio está claramente indicada na embalagem. A única coisa a fazer é jogar esses produtos perigosos no lixo e procurar produtos de qualidade que sejam inofensivos. Eles existem.


P-Fenilenodiamina (PPD ) está presente em mais de 2 / 3 de produtos químicos tintas de cabelo, E é conhecida por ser tóxica para o sistema imunológico , pele , sistema nervoso, sistema respiratório, o fígado e os rins . É o produto químico mais tóxico em tinturas de cabelo. A União Europeia classifica como um tóxico e irritante que é perigoso para o ambiente. No Canadá , a sua utilização em cosméticos é restrito e seu uso foi proibido na França, Alemanha e Suécia.




- Quase todos nós temos mercúrio na boca — outra informação inquietadora. Os amálgamas usados nos dentes de milhões de adultos (e de crianças) contêm mercúrio, cujo vapor intoxica todo o organismo da pessoa, com maior ou menor intensidade de um indivíduo para outro.

As obturações dentarias de amálgama contribuem com mais mercúrio para o corpo humano do que todas as outras fontes combinadas (dieta, ar, água, vacinas, etc.). Essas obturações contêm 50% de mercúrio (mais neurotóxico do que o chumbo, o cádmio e o arsênico).

O maior culpado pela doença de Alzheimer e pela demência é o mercúrio, liberado sobretudo pelo amálgama dental (prata) e atualmente pelas vacinas.

Diariamente, absorvemos, sem saber e sem querer, doses de metais pesados que estão bem além das normas permitidas.

Quando o cérebro recebe todo o oxigênio de que precisa, a mente é clara e aguçada. Porém, quando elementos como os citados anteriormente, sobretudo os metais pesados, bloqueiam o fluxo de oxigênio no cérebro, problemas maiores surgem.

- Por outro lado, ninguém lhe diz que a maior parte das vacinas contém alumínio e timerosal, um conservante à base de mercúrio. ATENTEM !!! VERIFIQUEM !!!

Mercúrio e Problemas Cerebrais. ATENTEM COM AS CRIANÇAS !
O desenvolvimento neurológico de fetos, bebês e crianças são mais suscetíveis à intoxicação por mercúrio do que os adultos, o que pode explicar o aumento das taxas de doenças relacionadas com o cérebro como o autismo em crianças expostas aos calendários de vacinação vigorosos que contêm mercúrio.


Sintomas relacionados com a intoxicação cerebral por mercúrio incluem o desenvolvimento tardio de andar e falar,falta de memória e atenção, redução na linguagem e motricidade fina e habilidades espaciais visuais.

No mundo, há mais de 4.000 trabalhos de pesquisa indicando que o mercúrio é uma substância altamente tóxica.

- Até 1991, por exemplo, um desinfetante alaranjado contendo mercúrio era usado para pincelar os ferimentos superficiais de milhões de adultos e crianças — inclusive de recém-nascidos para a desinfecção ao redor do umbigo.

- Hoje, o problema continua. Uma tintura cor-de-rosa, distribuída contra a coceira provocada pela catapora contém um derivado do mercúrio.

Veja o que o Dr. Michael Ziff diz sobre tal assunto: "Você não poderia pegar um termômetro que estivesse vazando, colocá-lo na sua boca e deixá-lo lá 24 horas por dia, 365 dias por ano. Contudo, isso é exatamente o que acontece quando uma restauração de amálgama é colocada na sua boca”.

MERCÚRIO: Sintomas: Depressão, tremores nos membros, quadro psicóticos, irritação, distúrbios da fala e gagueira (principalmente em crianças), convulsões, alergias respiratórias, alucinações, distúrbios de memória, baixo desempenho sexual, redução de imunidade.
Fontes de contaminaçãoAgrotóxicos, pesticidas, fungicida, peixes (contaminação das águas dos rios ocasionadas pelo garimpo do ouro), frutos do mar, obturações de amálgama dos dentes, termômetros quebrados (ingeridos por crianças), vapor de lâmpadas fluorescentes. 
O mercúrio é encontrado no ar, água potável, peixes oceânicos, amálgamas dentárias, vacinas, exposições ocupacionais e domésticas, baterias, corante vermelho de tatuagem, procedimentos médicos que usam o mercúrio.
 Tenha cuidado para evitar ambientes altamente poluídos e deixar a comida e água perto deles. 


Mercúrio e Problemas Digestivos.

Não há falta de razões pelas quais as pessoas têm problemas digestivos , mas um fator comum que muitos não consideram é o envenenamento por mercúrio.



 O envenenamento por mercúrio já se inicia pela boca. Ao mastigar os alimentos são liberadas as enzimas salivares e simultaneamente é liberado o mercúrio no caso das pessoas que tem  obturações de mercúrio. Este mercúrio se mistura com a comida e faz o trajeto de digestão.



No estômago este mercúrio combina-se com ácido clorídrico e produz cloreto de mercúrio, o que pode danificar o revestimento do estômago e criar úlceras.



No intestino  este mercúrio entra em contato com as  bactérias BOAS destruindo as mesmas.

Nossa flora intestinal fica em desequilíbrio abrindo portas para uma infinidade de bactérias, parasitas, fungos etc como a famosa Cândida Albicans que causa uma série de problemas e doenças.



A exposição ao mercúrio causa sintomas psíquicos em conjunto com vários outros problemas.

A variedade de sintomas em uma intoxicação por mercúrio pode ser confundida por outras substâncias no seu meio-ambiente que possam causar os mesmos tipos de sintomas. Como, por exemplo, metais como o chumbo, o cádmio, o cobre, o ferro, o alumínio ou solventes.

 Esse metal demonstra afinidade por tecidos como células da pele, cabelo, glândulas sudoríparas, glândulas salivares, tireoide, trato gastrointestinal, fígado, pulmões, pâncreas, rins, testículos, próstata e cérebro. O trato respiratório é também uma das vias pela qual ele se introduz,

Dores musculares e articulares
Já que o mercúrio tem uma afinidade para se concentrar nos tecidos adiposos, e tende a se acumular ao longo do tempo, não é surpresa que ele possa causar dor muscular grave e dor nas articulações, incluindo rigidez e inchaço.

Os sinais de toxicidade do mercúrio no sistema musculoesquelético incluem músculos tensos, fadiga muscular rápida, rigidez articular, dores musculares, fraqueza muscular e disfunção da ATM. Isso é muitas vezes rotulado como artrite, fibromialgia, síndrome da fadiga crônica e esclerose múltipla.

Fique atento aos rótulos que tiverem -mer- ou hydrarg. Saiba que os medicamentos orientais, os preparados homeopáticos e produtos químicos também podem conter mercúrio.

A exposição a elevadas concentrações desse metal pode provocar febre, calafrios, dispneia e cefaleia, durante algumas horas. Sintomas adicionais envolvem diarreia, cãibras abdominais e diminuição da visão. Casos severos progridem para edema pulmonar, dispneia e cianose. As complicações incluem enfisema, pneumomediastino e morte.

Pode ser destacado também o envolvimento da cavidade oral (gengivite, salivação e estomatite), tremor e alterações psicológicas


A síndrome é caracterizada pelo eretismo (insônia, perda de apetite, perda da memória, timidez excessiva, instabilidade emocional). Além desses sintomas, pode ocorrer disfunção renal.



MERCÚRIO (Hg)
A progressiva utilização do mercúrio para fins industriais e o emprego de compostos mercuriais durante décadas na agricultura resultaram no aumento significativo da contaminação ambiental, especialmente da água e dos alimentos.

Uma das razões que contribuem para o agravamento dessa contaminação é a característica singular do Ciclo do Mercúrio no meio ambiente. A bio transformação por bactérias do mercúrio inorgânico a metil mercúrio é o processo responsável pelos elevados níveis do metal no ambiente.
O mercúrio é um líquido inodoro e de coloração prateada. Os compostos mercúricos apresentam uma ampla variedade de cores.

Nos processos de extração, o mercúrio é liberado no ambiente principalmente a partir do sulfeto de mercúrio
 - O mercúrio e seus compostos são encontrados na produção de cloro e soda caustica (eletrólise), Veja que interessante nossa água tem MUITO cloro.

- em equipamentos elétricos e eletrônicos (baterias, retificadores, relés, interruptores etc), 

- aparelhos de controle (termômetros, barômetros, esfingnomanômtros), 

- tintas (pigmentos),

- amálgamas dentárias, 

- fungicidas (preservação de madeira, papel, plásticos etc), 

- lâmpadas de mercúrio, laboratórios químicos, preparações farmacêuticas, detonadores, óleos lubrificantes, catalisadores e na extração de ouro.

Durante anos e mesmo por toda a vida, idosos e crianças recebem, portanto, regularmente — e em doses elevadas — produtos que intoxicam o organismo. Produtos que precisam ser depois tratados e eliminados, se quisermos obter um estado de saúde normal. NOVAMENTE A IMPORTÂNCIA DO USO DO GFU para a eliminação dos metais pesados.
http://www.taps.org.br/Paginas/medmedic06.html



METAIS PESADOS: OS GRANDES VILÕES - ALZHEIMER - Demência - Doenças do cérebro.


Há várias décadas os metais pesados são a principal causa do Alzheimer e da demência, e talvez da doença de Parkinson e de outras doenças do cérebro.

Além do mercúrio, o chumbo, o alumínio, o flúor e outros metais pesados também influenciam na causa da doença de Alzheimer. Os metais pesados entram no corpo por diversas maneiras, mas principalmente por meio:

- do amálgama dental (mercúrio);
- de utensílios para cozinhar (alumínio, ferro,utensílios de plástico);
- de alimentos que comemos e das coisas que bebemos – alimentos industrializados, enlatados, com agrotóxico ( não temos conhecimento dos metais pesados aqui utilizados)
-do ar poluído que respiramos (que vem dos automóveis, das fábricas, dos postos de gasolina ...)


A combinação do alumínio com o flúor
Pesquisas constataram que existem altíssimas concentrações de alumínio no cérebro dos doentes de Alzheimer e de outras vítimas de doenças neurológicas, inclusive AIDS; bem como mostraram que a doença de Alzheimer veio depois que as pessoas começaram a usar panelas de alumínio, metal que se multiplica em contato com o flúor presente na água. -
 A ELETROTERAPIA TEM COMO UM DOS OBJETIVOS A LIMPEZA DO SANGUE. 

ALGUNS METAIS PESADOS - SINTOMAS E AONDE SÃO ENCONTRADOS

CHUMBO: Sintomas: Fadiga crônica, hipertensão arterial, hiperatividade infantil, depressão, déficit de memória, dores abdominais, déficit cognitivo.

 A Intoxicação por Chumbo e Estanho deverá ser considerada a intoxicação do século XXI, devido a constante exposição aos computadores que temos hoje em dia.

Fontes de contaminação: Cigarros, tintas, tinturas de cabelos, batons, poluição provocada pelas emissões de automóveis, pesticidas, agrotóxicos, contato direto com a gasolina, entre outros. MAIS ABAIXO TEM MAIS SOBRE. Muitas doenças de pele aparecendo .... VEJA A IMPORTÂNCIA DO USO DO GFU E DE SE FORTALECER !!!!


VEJA SEMPRE OS RÓTULOS DOS PRODUTOS QUE VOCÊ COLOCA NA SUA PELE - LEMBRANDO QUE O BATOM ESTÁ PRÓXIMO AOS LÁBIOS E MUITAS PESSOAS TEM O HÁBITO DE PASSAR A LÍNGUA NOS LÁBIOS CONSTANTEMENTE 








CÁDMIO: Sintomas: Tonturas (labirintite), hipotensão arterial inicialmente, depois hipertensão, cefaleia, anemia intratável, nefro toxidade, câncer de pulmão, bexiga, útero, ovário e próstata.
 - diminuição da temperatura corporal, hiperatividade, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia,  perda de dentes, dores articulares. 
Fontes de contaminação: Cigarros (fumaça), açúcar de cana (pulverização dos canaviais), enlatados, chás, farinhas refinadas, mocotós,em mariscos, ostras e peixes de água salgada, fumaça de cana-de-açúcar e das indústrias em geral.

O cádmio é um metal raro que é mais facilmente encontrado em ambientes aquáticos e possui a propriedade de ser insolúvel, por isso se acumula nas gramíneas, em aves, gado, cavalos e no organismo humano. Outras fontes incluem soldas, pigmentos (pinturas), ripas galvanizadas, baterias, combustão dos automóveis, e em alguns suplementos naturais, como: dolomita e medula óssea (tutano). 

O cádmio foi considerado carcinogênico e seu acúmulo no organismo acarreta vários problemas de saúde, como desenvolvimento de hipertensão e doenças do coração. A acumulação de cádmio ainda é responsável pela doença “Itai-Itai”, essa doença produz problemas no metabolismo de cálcio, gerando complicações: descalcificações e reumatismos. 

O organismo humano acumula cádmio e na idade de 50 anos o homem pode estar com uma carga de 20 a 30 mg, concentrando-se nos rins e nas paredes das artérias. Efeitos mais graves são decorrentes dessa alta concentração de cádmio: destruição do tecido testicular e das hemácias sanguíneas. 

A explicação Bioquímica para os efeitos do cádmio, é que esse metal inativa numerosos sistemas enzimáticos, por ligar-se aos grupos sulfidril das moléculas de proteína. 

Absorção e excreção: não existe sistema que regule o metabolismo de absorção e excreção de cádmio. Uma das formas do cádmio entrar no nosso organismo é através dos pulmões, quando presente na fumaça do cigarro ou em forma de pó oxidado. 

Doenças causadas pela Toxicidade: 

• Enfisema pulmonar; 
• Hipertensão arterial; 
• Doenças renais; 
• Fibrose e edema pulmonar; 
• Anemia; 
• Diminuição da testosterona; 
• Diminuição da produção de anticorpos. 


O metal cádmio já foi usado como amálgama por dentistas, atualmente tem aplicação em baterias de celulares e em pilhas recarregáveis, justamente essa é a grande preocupação: a poluição ambiental resultante do descarte de baterias de telefones celulares e pilhas elétricas que contém os metais tóxicos níquel e cádmio.  por: Líria Alves de Souza ATENTEM SOBRE A IMPORTÂNCIA DO DESCARTE DESSES PRODUTOS !

O cádmio é altamente tóxico e a exposição ao metal 'é conhecida por causar câncer', segundo o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.

ALUMÍNIO : Sintomas: Dores musculares crônicas, fadiga, gastrenterites, encefalopatia, angústia, redução da memória (para fatos recentes), diminuição do crescimento. Em crianças: distúrbios de fala, "dor do crescimento", gagueiras, hiperatividade.
Fontes de contaminação: Medicamentos antiácidos (contendo hidróxido de alumínio), chás de ervas, queijos, farinha de trigo, areação de panelas de alumínio (principalmente após contato com substâncias ácidas como limão, extrato de tomate, etc.) embalagens aluminizadas, desodorantes (spray - inalação) tinturas de cabelo, tratamento de água (com sulfato de alumínio) piscinas. É bem interessante o perceber como essas fontes de contaminação estão tão no nosso dia a dia.Vale rever.

ARSÊNICOSintomas: Hipotireoidismo, hipertensão arterial, dermatites, mastopia fibrocística (nódulos nos seios), cisto de ovário, câncer de pele, pulmão e fígado.
Fontes de contaminação: Agrotóxicos, hortaliças, carne de frango (substâncias usadas para o crescimento), vegetais folhosos verdes, perfumes.Vale observar os rótulos, oK? Saiu uma reportagem muito importante sobre os perfumes, principalmente os que são importados e os falsificados.

O arsênico é um metal de ocorrência natural, sólido, cristalino, de cor cinza-prateada. Exposto ao ar perde o brilho e torna-se um sólido amorfo de cor preta. Esse metal é utilizado como agente de fusão para metais pesados, em processos de soldagens e na produção de cristais de silício e germânio. O arsênico é usado na fabricação de munição, ligas e placas de chumbo de baterias elétricasNa forma de arsenito é usado como herbicida e como arsenato, é usado nos inseticidas.

No homem produz efeitos nos sistemas respiratório, cardiovascular, nervoso e hematopoiético.

 No sistema respiratório ocorre irritação com danos nas mucosas nasais, laringe e brônquios. Exposições prolongadas podem provocar perfuração do septo nasal e rouquidão característica e, a longo prazo, insuficiência pulmonar, traqueobronquite e tosse crônica.

No sistema cardiovascular são observadas lesões vasculares periféricas e alterações no eletrocardiograma. 

No sistema nervoso, as alterações observadas são sensoriais e polineuropatias, e no sistema hematopoiético observa-se leucopenia, efeitos cutâneos e hepáticos. 

Tem sido observada também a relação carcinogênica do arsênico com o câncer de pele e brônquios.

NÍQUEL: Sintomas: Dermatite, alergia, renite crônica, depressão, hipoglicemia, emotividade, alergias de pele (bijuterias), mutações de DNA (ação carcinogênica).
Fontes de contaminação: Margarinas e óleos hidrogenados, fertilizantes, panelas de aço inox. Cada dia mais temos recebido pedidos de orientação para as alergias....

CHUMBO (Pb)
Há mais de 4.000 anos o chumbo é utilizado sob várias formas, principalmente por ser uma fonte de prata. 


Antigamente, as minas de prata eram de galena (minério de chumbo), um metal dúctil, maleável, de cor prateada ou cinza-azulada, resistente à corrosão. Os principais usos estão relacionados às indústrias extrativa, petrolífera, de baterias, tintas e corantes, cerâmica, cabos, tubulações e munições.

O chumbo pode ser incorporado ao cristal na fabricação de copos, jarras e outros utensílios, favorecendo o seu brilho e durabilidade. Assim, pode ser incorporado aos alimentos durante o processo de industrialização ou no preparo doméstico.


Compostos de chumbo são absorvidos por via respiratória e cutânea. Os chumbos tetraetila e tetrametila também são absorvidos através da pele intacta, por serem lipossolúveis.


O sistema nervoso, a medula óssea e os rins são considerados órgãos críticos para o chumbo, que interfere nos processos genéticos ou cromossômicos e produz alterações na estabilidade da cromatina em cobaias, inibindo reparo de DNA e agindo como promotor do câncer.

A relação chumbo - síndrome associada ao sistema nervoso central depende do tempo e da especificidade das manifestações. 
- Destacam-se:
síndrome encéfalo-polineurítica (alterações sensoriais, perceptuais, e psicomotoras)
síndrome astênica (fadiga, dor de cabeça, insônia, distúrbios durante o sono e dores musculares),
síndrome hematológica (anemia hipocrômica moderada e aumento de pontuações basófilas nos eritrócitos),
síndrome renal (nefropatia não específica, proteinúria, aminoacidúria, uricacidúria, diminuição da depuração da ureia e do ácido úrico), 
síndrome do trato gastrointestinal (cólicas, anorexia, desconforto gástrico, constipação ou diarreia),
 síndrome cardiovascular (miocardite crônica, alterações no eletrocardiograma, hipotonia ou hipertonia, palidez facial ou retinal, arteriosclerose precoce com alterações cerebrovasculares e hipertensão
síndrome hepática (interferência de bio transformação).




FLÚOR: Sintomas: Fibromialgia, fadiga crônica, depressão, distúrbios de memória e outros a serem ainda estudados.
Fontes de contaminação: Principalmente água e creme
dental.Recentemente estava no rótulo de algumas pastas de dente : Esse produto deve ser usado numa quantidade mínima em crianças. Vale ver. Hoje novembro de 2012 está: NÃO RECOMENDADO PARA CRIANÇAS MENORES DE 6 ANOS. E CONTINUA ...ESTAMOS EM 2015

Crianças também podem e devem usar o GFU elas também estão recebendo esses metais pesados. Mais abaixo sobre a pasta de dentes.

Do que é feita a pasta de dentes?
Se pensarmos que uma pessoa normalmente escova os dentes entre duas e três vezes ao dia, isso quer dizer que entramos em contato com o produto entre 730 e 1.095 vezes por ano!
Contudo, por não ser um produto comestível, não nos importamos muito com a sua composição. Ou alguma vez você parou para ler todos os ingredientes da sua pasta de dentes favorita, como faz com aquela barra de chocolate que você adora ou quando quer saber quantas calorias tem uma lata de refrigerante?

Vamos aos ingredientes 

- Flúor - Já colocado sobre

       Fluoreto de sódio: além do seu uso na prevenção de cáries, ele também é empregado na fabricação de inseticidas, preservantes de madeira e fluoretação da água potável. Quando ingerido em grandes quantidades, pode ser fatal.

Espessantes
Estes são os compostos que deixam a pasta de dentes com a textura de gel que conhecemos, fazendo com que o creme tenha um aspecto espesso e viscoso. São eles:
·         Carbômero 956: uma das matérias-primas mais utilizadas pela indústria de cosméticos, também é empregado na fabricação de gel para os cabelos, protetores solares, cremes e antissépticos;
·         Carregenina: faz parte da família dos polissacarídeos e é obtida a partir do extrato de algas vermelhas;
·         Carboximetilcelulose de sódio: é um polímero derivado da celulose muito solúvel em água e fisiologicamente inerte, que também é utilizado como cola de origamis.

Detergentes
Imagine escovar os dentes com uma mistura que não faz espuma! Seria muito sem graça, não é mesmo? Para que os cremes dentais tenham essa característica, é necessário adicionar uma série de produtos à sua formulação:
·         Lauril sulfato de sódio: provavelmente o mais comum dos detergentes, também pode ser usado na fabricação de shampoos, géis de banho, cremes de barbear e em algumas aspirinas solúveis. Entretanto, pode causar aftas em pessoas mais susceptíveis.


Abrasivos

São minúsculos cristais adicionados à composição do creme dental que funcionam como uma espécie de lixa sobre os nossos dentes, removendo pequenas manchas e impurezas, além de “polir” a superfície. Os mais comuns são:
·         Sílica hidratada: derivada do dióxido de silicone, também pode ser encontrada na forma de areia ou quartzo; tem a aparência de um gel transparente;
·         Mica: é um filossilicato também usado na fabricação de capacitores de radiofrequência e isolantes elétricos.

Colorantes
Imagine o que seria dos cremes dentais sem os colorantes? Com tantos produtos químicos utilizados na fabricação das pastas, sua coloração seria provavelmente bem bizarra e desagradável.
·         D&C Amarelo 10 e D&C Vermelho 30: são colorantes sintéticos provenientes do petróleo ou anilina, apresentando um cheiro parecido com o da naftalina.
·         Azul brilhante FCP: colorante sintético derivado do petróleo e muito usado na indústria alimentícia;
·         Dióxido de titânio: é ele que deixa a pasta de dentes branquinha.

Umectantes
São eles que dão ao creme dental sua textura e evitam que se resseque. Confira alguns deles:
·         Propilenoglicol: derivado animal de aparência oleosa, este composto é incolor, além de não apresentar odor ou sabor. Também é usado como fixador de perfumes, anticongelante e lubrificante íntimo, podendo causar alergias e urticária.
·         Polietilenoglicol 8 e 12: polímero formado a partir do etileno glicol que, além de prevenir que a pasta perca água, também age como um estabilizante; tem o seu uso controlado por poder apresentar muitas impurezas.

Preservantes
As pastas de dentes, por ficarem expostas por um considerável período de tempo e não precisarem ser guardadas na geladeira, necessitam de preservantes para evitar a proliferação de micro-organismos.
·         Benzoato de sódio: é um pó branco de sabor adocicado e levemente adstringente que, além de conservante, pode ser usado como bactericida e fungicida. Se misturado à vitamina C, pode formar o benzeno, abaixo sobre o benzeno. Importante sua retirada em pessoas com câncer que é um composto cancerígeno.

Emulsificantes
São compostos químicos que permitem que todos os ingredientes utilizados na fabricação da pasta de dentes se misturem de forma uniforme, evitando que se separem. Alguns dos mais usados são:
·         Glicerol: composto de origem animal de sabor adocicado, ele não deixa que a pasta de dentes seque e ajuda a preservar o produto;
·         Cocamidopropil betaína: ingrediente derivado do óleo de coco, ele ajuda a manter a consistência e sabor da pasta.

Sabor
No fim das contas, a maioria de nós opta por uma ou outra marca de creme dental principalmente pelo sabor. Depois da lista de ingredientes que você acabou de ler, imagine que sabor a sua pasta de dentes favorita teria se não fossem os adoçantes e agentes de sabor. Confira alguns deles:
·         Sacarina sódica: deixa o creme dental com um sabor adocicado, além de ser um conhecido adoçante artificial muito utilizado na indústria alimentícia;
·         Sorbitol: além de manter a consistência do creme dental, esta substância é um poderoso adoçante que não provoca cáries; também é empregada na fabricação de laxantes e diuréticos.

·         Hidróxido de sódio: também conhecido como soda cáustica, pode ser usado na fabricação de papel, tecidos, biodiesel e alimentos. Na pasta de dentes, é usado para neutralizar o pH dos outros ingredientes.

Curiosidades

Os cremes dentais mais antigos apresentavam em sua composição cinzas de casco de vaca, cascas de ovos queimadas, ossos triturados, conchas de ostras, carvão em pó e até casca de árvore! Os primeiros tipos surgiram há milhares de anos e, no Antigo Egito, eles continham folhas de menta, sal, pimenta e flores de íris, para ajudar na higiene bucal.
As pastas de dentes propriamente ditas só foram surgir em 1859, quando o dentista norte-americano Washington Wentworth Sheffield inventou um pó branco para ajudar na limpeza dos dentes. Seu filho, Lucas Sheffield, decidiu modificar a fórmula original, colocando-a dentro de tubos.


Os METAIS PESADOS diferem de outros agentes tóxicos porque: Não são sintetizados e nem destruídos naturalmente pelo corpo.
Fica aqui mais uma vez a importância do GFU eliminando os metais pesados do organismo. Essa eliminação colaborando com a oxigenação celular e com o aumento das defesas !!

Todas as formas de vida são afetadas pela presença de metais.

    Os efeitos tóxicos dos metais sempre foram considerados como eventos de curto prazo, agudos e evidentes, como dores e diarreias, por exemplo.
 Ocorrências a médio e longo estão sendo mais estudadas porém pouco divulgadas.

Geralmente esses efeitos são difíceis de serem distinguidos e perdem em especificidade, pois podem ser provocados por outras substâncias tóxicas ou por interações entre esses agentes químicos. E normalmente não são aprofundados os estudos a partir dos sintomas que nos levam a causa, que é para nós o importante.

A manifestação dos efeitos tóxicos pode variar de pessoa a pessoa, vai estar associada à dose e ao sistema de defesa individual. E, infelizmente só comentadas quando a situação já se encontra bem adiantada com patogenias crônicas. Para nós que estamos nesta linha é fácil perceber o contrário: A incrível melhora da pessoa com a retirada dos metais pesados com o uso do GFU e com a retirada real de produtos no dia a dia. É incrível a diferença que isso pode fazer na vida de uma pessoa com patogenias consideradas de difícil cura.

Os metais pesados se distribuem por todo o organismo, afetando vários órgãos, alterando os processos bioquímicos, organelas e membranas celulares.
    Acredita-se que pessoas idosas e crianças sejam mais susceptíveis às substâncias tóxicas
. Uma das principais fontes de exposição aos metais tóxicos são os alimentos,(consumidos diariamente)  neles são colocados muitos elementos químicos para sua conservação, eliminação de micro organismos, corantes, entre tantos outros. Vale ler os rótulos e ter mais conhecimento sobre. observando-se um elevado índice de absorção gastrointestinal.

A lista com os dez alimentos com mais amostras contaminadas com resíduos de agrotóxicos é a seguinte:

1) pimentão
2) morango
3) pepino
4) cenoura
5) alface
6) abacaxi
7) beterraba
8) couve
9) mamão10) tomate

Os metais são classificados em:
1. elementos essenciais: sódio, potássio, cálcio, ferro, zinco, cobre, níquel e magnésio;
2. micro-contaminantes ambientais: arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho e tungstênio;
3. elementos essenciais e simultaneamente micro-contaminantes: cromo, zinco, ferro, cobalto, manganês e níquel.

Mais abaixo estudo aprofundado sobre. 




Análise Toxicológica e Alergológicas de produtos de higiene
Produtos de higiene (sabonetes, loção corporal, desodorantes, protetor para a pele, xampu entre outros.) VAMOS LER OS RÓTULOS? 
A lista é tão grande que vale comprar aquele em que o rótulo é menor (não em tamanho rs - as letras são minúsculas) 

Alpha-isomethyl ionone - Desregulador do SNC (sistema nervoso central) .

Benzyl salicylate - Sensitizador dérmico.

BHT - Teratogénico. Suspeito de ser carcinogénico. Irritante para olhos e pele.

Butyl methoxydibenzoylmethane - Causa erupções cutâneas. É um foto-alergénio, o que significa que a luz do sol desencadeia a reacção. Sofre fotodecomposição, o que pode  levar à formação de compostos tóxicos.

Butylphenyl methylpropional - Uso restrito no UK devido ao elevado potencial de sensitização. Em animais causa deformações em esperma e perturbaçãos no SNC.


Butylparaben - Desregulador hormonal.

Cetyl alcohol - Causa dermatite.

CI 15510 - Efeitos por estudar.

CI 16035 - Associado a tumores linfáticos.

CI 17200 - Efeitos por estudar.

CI 42053 - Carcinogénico em animais, irritante para os olhos, pele e aparelho respiratório.

CI 47005 - Corante que pode causar asma, dermatite e sensitização de contacto. Pode conter impurezas que são neurotóxicas e carcinogénicas. Proibido na Austrália, EUA e Noruega.

C12-15 alkyl benzoate - Efeitos por estudar.

CI 42090 - Pode causar hiperactividade, erupções cutâneas e é um agente carcinogénico potencial.

CI 59040 - Proibido na UE para quaisquer usos em que possa entrar em contacto com as mucosas dos olhos, boca, nariz, aparelho respiratório e orgãos genitais.

CI 60730 - Efeitos por estudar Carrageenan - Associado com cancro gastrointestinal em animais. É possível que actue como desencadeador de cancro da mama em humanos.

Citronellol - Pode causar irritação dérmica severa. Também usado como pesticida.

Cocamidopropyl betaine - Detergente irritante para a pele e olhos, pode estar contaminado com diethanolamine que, quando combinado com formaldeído (há ingredientes que o libertam durante armazenamento), poduz nitrosaminas que são carcinogénicas.

Coumarin - É absorvido rapidamente por via dérmica ou oral. Vários tipos de coumarin foram já proibidos na UE. Em animais pode causar cancro do pulmão e do fígado. Tóxico para os rins.

Dimethicone - Irritante para a pele. É um amaciador sintético à base de silicone que forma um filme à superfície da pele (dá a sensação de pele macia) e impede que ela respire.

Disodium EDTA - Irritante para a pele e olhos. Altera a estrutura dérmica e facilita a penetração de outros compostos.

Distearyldimonium chloride - Estudos sobre eventual impacto na saúde são inexistentes.

Etidronic acid - Irritante para a pele e aparelho respiratório, muito irritante para os olhos com risco de danos oculares, LD50 para ratos é 1,8 g/kg.

Ethylparaben - Desregulador hormonal.

Ethylhexyl methoxycinnamate - Aumenta o risco de cancro da pele. Desregulador hormonal.

Geraniol - Irritante dérmico. Sensitização.

Glyceryl oleate - Alergénio dérmico.

Glyceryl stearate - É sensitizador e causa dermatites de contacto Hexyl cinnamal - Um dos alergénios de contacto mais encontrados em cosmética.

Hydrated silica - Enfraquece o esmalte devido à abrasão. Pode causar inflamação das gengivas.

Hydroxycitronellal - Alergénio de contacto. Irritante pulmonar.

Isobutane - Pode causar dores de cabeça, dificuldades em respirar, náusea, vómitos, sintomas de bebedeira e, em doses altas, convulsões e coma. Bioacumula-se no leite materno.

Isobutylparaben - Desregulador hormonal.

Isopentane - Causa dificuldades respiratórias, tem efeito anestésico na pele, pode alterar o ritmo cardíaco, desencadear dores de cabeça e irritar o nariz e garganta. É um dos componentes importantes do vapor de gasolina.

Limonene - Insecticida comum. Agente potente de sensitização. Pode causar asma. Produz tumores e defeitos de nascimento em animais.

Linalool - Irritante para a pele, olhos e aparelho respiratório. Em animais causa perturbações do SNC e afecta o controle muscular.

PEG-150 distearate - Irritante dérmico.

Methylparaben - Desregulador hormonal.

Methylchloroisothiazolinone - Alergénio forte. Persistente na pele. Causa danos neuronais. Mutagénio potencial. Suspeito de ser carcinogénio devido à sua acção corrosiva na pele.

Octocrylene - Irritante dérmico. Pertence ao grupo do cinnamates, alguns dos quais são desreguladores hormonais. Investigação preliminar aponta paraque os cinnamates, em baixas doses, causem morte prematura das células dérmicas.

Oxidized polyethylene - Pouco estudado. Considerado tóxico por ingestão.

Palmitic acid - Causa dermatites de contacto.

Paraffinum liquidum - Pode estar contaminado por PAHs, que têm sido implicados no cancro da mama.

PEG-150 distearate - Irritante dérmico.

PEG-100 stearate - Pode conter impurezas ligadas ao cancro da mama (como o 1,4 dioxane e o ethylene oxide).

PPG-15 stearyl ether - Alergénio de contacto. Tóxico para organismos aquáticos.

Phenoxyethanol - Extremamente irritante no contacto com os olhos. Muito irritante no contacto com a pele, ingestão ou inalação. Tóxico para rins, fígado e sistema nervoso.

Propylparaben - Desregulador hormonal.

PTFE - Carcinogénico. Causa defeitos de nascimento e enfraquece o sistema imunitário.
Poloxamer 407 - Surfactante potencialmente contaminado com 1,4-dioxane e ethylene oxide, impurezas ligadas ao cancro da mama.

Propylene glycol - Irritante para olhos e pele. Altera a estrutura dérmica, o que permite a outros tóxicos penetrar mais profundamente na pele.

Salicylic acid - Irritante, seca a pele e cria foto-sensitização dérmica.

Sodium benzoate - Agente alergénico e sensibilizador, pode causar asma, urticária, rinite e choque anafiláctico em exposição dérmica.

Sodium hydroxide - Irritante dérmico (muito usado em detergentes para limpeza de fornos e canos).

Sodium laureth sulfate - Detergente que causa irritação ocular e está potencialmente contaminado com 1,4-dioxane, impureza ligadas ao cancro da mama.

Sodium Lauryl Sulfate - Irritante para as mucosas. Pode causar aftas e eczema de contacto. Carcinogénio potencial.

Sodium saccharin - Carcinogénico. Proibido nos EUA.

Sodium fluoride - Pode causar fluorose dental, osteoporose, hipersensibilidade, náusea, vómitos e diarreia. Num tubo de pasta de 100 ml há fluor suficiente para matar uma criança pequena.

Stearic acid - Alergénio dérmico.

Stearyl alcohol - Pode causar alergias ou dermatites de contacto.

Styrene/acrylates copolymer - Pode causar depressão, falhas de concentração, astenia, náusea, toxicidade hepática e renal. Carcinogénico humano provável.

Triclosan - Causa úlceras, morte prematura dos tecidos gengivais, mata a fauna microbiana patogénica mas também mata a útil, deixando o ecossistema bucal desprotegido, à mercê de oportunistas. O triclosan é químicamente muito semelhante às dioxinas (que são os químicos mais tóxicos que se conhece) e pertence à classe dos clorofenóis, um grupo implicado em cancros em animais.

Triethanolamine - Causa dermatite de contacto, pode formar nitrosaminas (que são carcinogénicas) durante o armazenamento ou na pele/no corpo após absorção. A exposição crónica causa danos ao fígado e rins.

Tetrasodium EDTA - Irritante dérmico, dermatite de contacto, alergénio de contacto.

Yellow 5 (CI 19140) - Associado a reacções alérgicas em animais.

PVM/MA Copolymer - Estudos sobre eventual impacto na saúde são inexistentes.
http://www.curaeascensao.com.br/


Não existe uso seguro de agrotóxicos. Entrevista com Wanderlei Pignati


Intoxicações crônicas que, em longo prazo, resultam em câncer, descontrole da tireoide, do sistema neurológico em geral, surdez, diminuição da acuidade visual e até mesmo Mal de Parkinson são possíveis problemas de saúde causados pelos agrotóxicos. 

De acordo com o médico sanitarista Wanderlei Pignati, quem trabalha com saúde pública não deixa de se perguntar onde foram parar os conteúdos dos temíveis frascos de agrotóxicos.

Produtos banidos pela União Européia continuam a ser usados no Brasil, país do mundo que mais emprega pesticidas em suas lavouras.
Por que razão isso continua a ser permitido, questiona Pignati.  
Onde está o comprometimento com o ambiente, como um todo? A situação é tão grave que, além de serem encontradas nos alimentos, na água, no solo, no ar, essas substâncias foram detectadas, inclusive, no leite materno.

Conforme Pignati, na entrevista que concedeu por e-mail à IHU On-Line, “vários tipos de agrotóxicos se depositam na gordura e muitos deles, como os clorados, nunca mais saem dela. É o caso do endosulfan. Quando a mulher produz o leite para amamentar seu filho, esse líquido terá agrotóxico em sua composição. Isso porque o leite é composto por 2 a 3% de gordura”.

Como se isso não fosse assustador o bastante, o médico é categórico ao afirmar que é impossível um uso totalmente seguro dos agrotóxicos. Mesmo que sejam usados equipamentos de proteção individual pelos trabalhadores que fazem as aplicações nas lavouras, “esses produtos penetram pela mucosa de pele, do olho, da orelha das pessoas, e inclusive pela respiração”.

Wanderlei Pignati é graduado pela Universidade de Brasília – UnB, especialista em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo – USP, mestre em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT e doutor em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Fundação Oswaldo Cruz com a tese Os riscos, agravos e vigilância em saúde no espaço de desenvolvimento do agronegócio no Mato Grosso. 

Estuda a contaminação das águas e as bacias, além de participar de uma pesquisa no município de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso do Sul, onde há cinco anos houve um grande acidente de contaminação por agrotóxicos por pulverização. Atualmente, leciona na UFMT.

Confira a entrevista.
IHU On-Line – Quais são as principais consequências do uso de agrotóxicos para as águas, no caso, os rios e suas nascentes, bacias e os lençóis d’água?
Wanderlei Pignati – A água é um dos componentes ambientais para onde os resíduos de agrotóxicos vão.

Com o uso intensivo de agrotóxicos na agricultura brasileira isso vem se agravando. No ano passado, foram usados cerca de um bilhão de litros de agrotóxicos em nosso país, do tipo que se compra em agropecuárias. Não estou falando do agrotóxico diluído. Um litro de herbicida comprado nesses estabelecimentos é diluído em 100 litros de água para fazer a calda e pulverizar. Isso tem um destino, e parte vai para combater aquilo que se costuma chamar de “pragas da lavoura”.

São insetos e ervas classificadas como daninhas, como os fungos. 

Uma parte vai para o solo, outra evapora e vai para o ar. Uma outra condensa e vai para a chuva, e outra ainda vai para o lençol freático. 

Essa ida dos agrotóxicos para o lençol freático é o que irá deixar resíduos na água potável ou na água dos rios, córregos e do Pantanal, inclusive. Isso terá impactos na saúde dos animais e dos seres humanos.

O grande problema, na verdade, não são as embalagens vazias de agrotóxicos. Claro que o ideal é que elas sejam recolhidas, pois em sua maioria são feitas de plástico. Mas quem se preocupa com a saúde pública e ambiente como um todo se pergunta onde foi parar o que estava dentro desses frascos. Esses produtos vão parar nesses componentes ambientais, inclusive nos alimentos. 

Resíduos de agrotóxicos podem ser encontrados não só na água, mas nos alimentos, na chuva, ar, solo. Quando falo de resíduos de agrotóxicos nos alimentos, refiro-me inclusive ao leite materno.
Fizemos uma pesquisa e constatamos a presença de agrotóxicos no leite materno de mulheres matogrossenses. 

Na cidade de Lucas do Rio Verde, interior do Mato Grosso, é usada larga quantidade de agrotóxicos nas culturas da soja, milho e algodão. Isso se reflete nos alimentos produzidos e, inclusive, no leite materno.

Vários tipos de agrotóxicos se depositam na gordura e muitos, como os clorados, nunca mais saem dela. É o caso do endosulfan. Quando a mulher produz o leite para amamentar seu filho, esse líquido terá agrotóxico em sua composição. Isso porque o leite é composto por 2 a 3% de gordura. Assim, inclusive a própria criança pode ser prejudicada. A análise de resíduos de agrotóxicos no leite materno é, portanto, muito importante. Foi o que fizemos, analisando dez tipos diferentes desses produtos. Todos eles estavam presentes no leite de 62 mulheres dessa cidade. Isso é muito problemático, pois o alimento que deveria ser o mais puro da nossa vida está também contaminado. Espero que sejam tomadas medidas para que isso não continue a ocorrer.

IHU On-Line – Quais as principais sequelas para a saúde humana provocadas pelos agrotóxicos?
Wanderlei Pignati – Essa discussão é bastante ampla. Primeiramente, falo sobre as intoxicações agudas por agrotóxicos, que têm aumentado muito no Brasil. Dessas intoxicações, salvamos 99% das pessoas intoxicadas.
Exceções ocorrem em casos de que tenha sido ingerida uma quantidade muito grande de produtos tóxicos, como em caso de tentativas de suicídio ou envenenamento proposital de terceiros. Também há os casos extremos em que uma pessoa que aplicou ou preparou os agrotóxicos não fez o uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPIs, intoxicando-se fatalmente.
Mas o grande problema são as intoxicações crônicas, cuja exposição ocorre a baixas doses durante meses e anos.  

Após um período mais longo de tempo, podem surgir problemas como câncer, descontrole da tireoide e do sistema neurológico, além de diabetes. Especula-se, ainda, que uma das causas do Mal de Parkinson esteja associada ao efeito cumulativo de agrotóxicos. Surdez, diminuição da acuidade visual e outros distúrbios neurológicos também são freqüentes. Quando uma mulher está em seus primeiros três meses de gestação e entra em contato com agrotóxicos, pode ocorrer má formação fetal. Portanto, são várias as consequências para a saúde causadas por esses produtos, desde intoxicações agudas até aquelas de caráter crônico. Saliento que os problemas dependem igualmente do tipo de agrotóxico utilizado.

IHU On-Line – Qual é a especificidade do caso de Lucas do Rio Verde em relação ao uso de agrotóxicos?
Wanderlei Pignati – Não sei se o Mato Grosso é o estado mais crítico do Brasil em termos de uso de agrotóxicos. Dos quase um bilhão de litros desses produtos usados no ano passado no Brasil, o Mato Grosso é o maior consumidor porque é o maior produtor de soja, milho e gado. É preciso lembrar de que, inclusive nas pastagens para o gado, são usados agrotóxicos. Nesse estado se cultiva 50% do algodão brasileiro, produto que utiliza mais agrotóxicos por hectare.

O uso intensivo, em média, no Brasil, é de dez litros de agrotóxicos por hectare de soja plantado. Isso abrange fungicidas, herbicidas, inseticidas e dissecante para secar a soja para a colheita. 
O milho usa em torno de 5 litros de agrotóxico por hectare, enquanto a cana usa em torno de quatro litros. Já o algodão emprega aproximadamente 20 litros dessa substância por hectare. 

Esse problema é grande no país inteiro, mas no Mato Grosso a dimensão é maior em função de este estado ter a maior produtividade nacional. Em segundo está São Paulo, seguido pelo Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins e Minas Gerais. 

Temos uma equipe com a qual fazemos diversas pesquisas, junto da Fiocruz do Rio de Janeiro e divulgamos esses dados.

IHU On-Line – Quais os riscos de contaminação por agrotóxicos na água que bebemos?
Wanderlei Pignati – Se você tem um grande consumo do princípio ativo glifosato na região, que é o agrotóxico mais consumido no Brasil, você irá encontrá-lo na água. Há os clorados, que são mais “persistentes” em se desfazerem, como o endosulfan, que ainda não foi banido. A previsão é que isso aconteça somente em julho de 2013. Há, ainda, a atrazina, um herbicida bastante persistente e liberado para uso nas lavouras. Ambos aparecerão na água. É preciso lembrar também dos fungicidas que, se forem usados para combater a ferrugem da soja, irão ser encontrados na água da forma mesma que os outros.

Há, contudo, uma legislação dos agrotóxicos que delimita máximo de contaminação permitida na água. Na verdade, isso nem deveria acontecer. É um absurdo! Como é que se pode permitir algum tipo de agrotóxico na água? Temos que fazer uma análise dos agrotóxicos mais consumidos na região para vermos qual é o tipo de contaminação que vamos supor. Tudo depende da solubilidade do agrotóxico, da sua persistência, se foi usado perto de rios ou córregos, se o lençol freático é profundo ou superficial. Na maioria das vezes há a contaminação desses componentes ambientais em suas mais variadas formas.

O mesmo pode-se dizer dos alimentos que irão conter esses produtos. Todos os tipos de agrotóxicos usados nos alimentos serão posteriormente encontrados neles. A isso chamamos de resíduos nos alimentos. Eles podem ser encontrados no tomate, pimentão, abobrinha, arroz, soja ou milho.

IHU On-Line – Como poderia se constituir um movimento social de vigilância sanitária e ambiental que envolvesse não só entidades do governo, mas a sociedade civil de forma organizada e participativa?
Wanderlei Pignati – A vigilância em torno dos agrotóxicos existe, de certa forma. Ela limita inclusive o registro, a venda e aplicação dos produtos. A lei regulamenta isso. A maioria dos estados tem suas leis próprias quanto a isso. 

Contudo, grande parte dessas legislações não são cumpridas. Então, a primeira questão é o cumprimento dessas leis, como no que diz respeito à pulverização perto de rios, córregos, e a pulverização aérea, que nós, médicos sanitaristas, lutamos para proibir. 

Mesmo assim, existe hoje uma legislação do Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA, a Instrução Normativa n. 2, de 2008, que permite pulverizar agrotóxicos de avião a, no mínimo, 500 metros de distância das nascentes de águas, onde moram populações e em que há criação de animais. Isso, na maioria das vezes, não é respeitado, como ocorre no Mato Grosso.

 As legislações estaduais quanto à pulverização terrestre constam que o limite é de, no mínimo, 250 metros afastados dessas nascentes, de criação de animais e moradia humana. Mesmo assim, não são respeitadas. Planta-se e pulveriza-se até encostado nas residências, sobretudo em comunidades rurais e nas pequenas cidades do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul e no Sul do Paraná. As pulverizações aéreas e terrestres são feitas sem nenhum respeito.

Em segundo lugar, há toda uma discussão a ser feita pela vigilância sanitária nacional e dos estados para tentar proibir os agrotóxicos que já são banidos na União Europeia. Por que estamos consumindo, ainda, o endosulfan, o metamidofós, o 2,4-D e paraquat? Esses são os produtos mais consumidos no Mato Grosso.

São mais de 30 tipos de agrotóxicos bastante consumidos no Brasil que são proibidos na União Europeia.
 Alguns já têm legislação que irá proibi-los, como o endosulfan, que a partir de julho de 2013 será tirado do mercado. O metamidofós sai de circulação a partir de julho de 2012. Mas e os outros?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa está fazendo a revisão de 14 tipos de agrotóxicos, mas não consegue avançar porque os produtores dessas substâncias entraram com uma ação na justiça. Um juiz federal concedeu liminar exigindo que a Anvisa suspendesse a revisão. Veja o absurdo. O processo iniciado em 2008 ficou mais de um ano parado e foi retomado somente agora. Com toda a dificuldade, a Anvisa vem insistindo no processo.

É preciso haver uma consciência dos grandes produtores de que se está proibido lá fora, aqui deve ocorrer o mesmo. Por que continuar a usar agrotóxicos dessa natureza? Por que é mais barato? Ou por que é mais eficiente? Mas qual é o custo em termos de saúde humana, animal e vegetal, do ambiente como um todo?

Precisamos pensar na saúde da água, porque o nosso organismo é composto de 70% de água, e se aquela que consumimos estiver contaminada com agrotóxicos, isso irá prejudicar nosso corpo. Então, repito: é preciso respeitar a legislação e proibir no Brasil os agrotóxicos que já são proibidos lá fora.

Também é preciso que a população se conscientize e não consuma produtos que têm agrotóxicos no seu desenvolvimento.

 Todos os anos o Ministério da Saúde coloca no Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos e vê os resultados dos últimos anos. Desde o ano 2000, dos vinte tipos de alimentos analisados, a maioria contém agrotóxicos.

 Tem que haver uma divulgação mais ampla para a sociedade. A vigilância sanitária só irá funciona se a população se conscientizar e mobilizar para isso. Há uma campanha nacional contra o uso de agrotóxicos lançada no I Simpósio Brasileiro de Saúde Ambiental, em Belém, em dezembro de 2010, com o apoio da Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco. A iniciativa chama-se Campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida. A primeira audiência pública aconteceu dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, no Congresso Nacional.

IHU On-Line – Podemos falar em “uso seguro dos agrotóxicos”?
Wanderlei Pignati – Não. Essa é outra discussão que precisa ser desmistificada. O uso totalmente seguro dos agrotóxicos é impossível. Os agrotóxicos penetram pela mucosa de pele, do olho, da orelha das pessoas, inclusive pela respiração. Se o trabalhador que aplicar esse produto estiver vestido como um astronauta (porque é assim que se parecem os EPIs criados para proteger os trabalhadores da contaminação por esses produtos), ele quase não será atingido ou contaminado. Isso porque a eficiência do filtro químico é de 80 a 90%, e com as moléculas dos novos agrotóxicos essa eficiência diminui mais ainda, pois há algumas delas que penetram no filtro de agrotóxicos da máscara e prejudicarão quem está realizando a aplicação.

 O efeito pode levar de cinco a dez anos para ser sentido. Pode não haver um impacto imediato. Mas e a segurança do ambiente, como fica? Será colocado EPI nos peixes, bois, cachorros e plantas que não se quer afetar? Não existe, portanto, uso seguro de agrotóxicos. O ambiente será poluído com substâncias cujo objetivo é matar as “pragas” da lavoura mas, com isso, cria-se todo um ônus ambiental.

(Ecodebate, 05/07/2011) publicado pela IHU On-line, parceiro estratégico do EcoDebate na socialização da informação.
[IHU On-line é publicada pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, RS.]
[ O conteúdo do EcoDebate é “Copyleft”, podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao Ecodebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]
http://www.ecodebate.com.br/2011/07/05/nao-existe-uso-seguro-de-agrotoxicos-entrevista-com-wanderlei-pignati/
Em adição aos critérios de prevenção usados em saúde ocupacional e de monitorização ambiental, a biomonitorização tem sido utilizada como indicador biológico de exposição, e toda substância ou seu produto de biotransformação, ou qualquer alteração bioquímica observada nos fluídos biológicos, tecidos ou ar exalado, mostra a intensidade da exposição e/ou a intensidade dos seus efeitos.
O caso fatídico em Bauru, SP, é um dos exemplos dessa contaminação. A Indústria de Acumuladores Ajax, uma das maiores fábricas de baterias automotivas do país localizada no km 112 da Rodovia Bauru-Jaú, contaminou com chumbo expelido pelas suas chaminés 113 crianças, sendo encontrados índices superiores a 10 miligramas/decilitro (ACEITUNO, 18-04-2002).
Foram constatados ainda a contaminação de animais, leite, ovos e outros produtos agrícolas, resultando em um enorme prejuízo para os proprietários. Um dos casos mais interessantes foi o de uma criança de 10 anos, moradora de um Núcleo Habitacional localizado próximo à fonte poluidora. Desde os 7 meses de idade sofria de diarreia e de deficiência mental. Somente após suspeitas dessa contaminação, em 1999, quando amostras do seu sangue foram enviadas a dois centros toxicológicos nos Estados Unidos, é que foi constatada a intoxicação por chumbo, urânio, alumínio e cádmio (ACEITUNO, 18-04-2002).

A cidade de Paulínia, em SP, e o bairro Vila Carioca também foram contaminados pela Shell Química do Brasil. Em Paulínia, dos 166 moradores submetidos a exames, 53% apresentaram contaminação crônica e 56% das crianças revelaram altos índices de cobre, zinco, alumínio, cádmio, arsênico e manganês. Em adição observou-se também, a incidência de tumores hepáticos e de tiroide, alterações neurológicas, dermatoses, rinites alérgicas, disfunções gastrointestinais, pulmonares e hepáticas (GUAIUME, 23-08-2001).

Dos 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais perigosos gerados anualmente no Brasil, somente 600 mil toneladas recebem tratamento adequado, conforme estimativa da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento, Recuperação e Disposição de Resíduos Especiais (ABETRE). Os 78% restantes são depositados indevidamente em lixões, sem qualquer tipo de tratamento (CAMPANILI, 02-05-2002).

Recentemente a companhia Ingá, indústria de zinco, situada a 85 km do Rio de Janeiro, na ilha da Madeira, que atualmente está desativada, transformou-se na maior área de contaminação de lixo tóxico no Brasil. Metais pesados como zinco, cádmio, mercúrio e chumbo continuam poluindo o solo, a água e atingem o mangue, afetando a vida da população. Isso ocorreu porque os diques construídos para conter a água contaminada não têm recebido manutenção há 5 anos, e dessa forma os terrenos próximos foram inundados, contaminando a vegetação do mangue.


CÁDMIO (Cd)
O cádmio é encontrado na natureza quase sempre junto com o zinco, em proporções que variam de 1:100 a 1:1000, na maioria dos minérios e solos. É um metal que pode ser dissolvido por soluções ácidas e pelo nitrato de amônio.

Quando queimado ou aquecido, produz o óxido de cádmio, pó branco e amorfo ou na forma de cristais de cor vermelha ou marrom. É obtido como subproduto da refinação do zinco e de outros minérios, como chumbo-zinco e cobre-chumbo-zinco.
A galvanoplastia (processo eletrolítico que consiste em recobrir um metal com outro) é um dos processos industriais que mais utiliza o cádmio (entre 45 a 60% da quantidade produzida por ano). 

O homem expõe-se ocupacionalmente na fabricação de ligas, varetas para soldagens, baterias Ni-Cd, varetas de reatores, fabricação de tubos para TV, pigmentos, esmaltes e tinturas têxteis, fotografia, litografia e pirotecnia, estabilizador plástico, fabricação de semicondutores, células solares, contadores de cintilação, retificadores e lasers.
O cádmio existente na atmosfera é precipitado e depositado no solo agrícola na relação aproximada de 3 g/hectares/ano.
Rejeitos não-ferrosos e artigos que contêm cádmio contribuem significativamente para a poluição ambiental.
Outras formas de contaminação do solo são através dos resíduos da fabricação de cimento, da queima de combustíveis fósseis e lixo urbano e de sedimentos de esgotos.

Na agricultura, uma fonte direta de contaminação pelo cádmio é a utilização de fertilizantes fosfatados. 
Sabe-se que a captação de cádmio pelas plantas é maior quanto menor o pH do solo. Nesse aspecto, as chuvas ácidas representam um fator determinante no aumento da concentração do metal nos produtos agrícolas.
A água é outra fonte de contaminação e deve ser considerada não somente pelo seu consumo como água potável, mas também pelo seu uso na fabricação de bebidas e no preparo de alimentos. Sabe-se que a água potável possui baixos teores de cádmio (cerca de 1 mg/L), o que é representativo para cada localidade.

O cádmio é um elemento de vida biológica longa (10 a 30 anos) e de lenta excreção pelo organismo humano. O órgão alvo primário nas exposições ao cádmio a longo prazo é o rim.


Os efeitos tóxicos provocados por ele compreendem principalmente distúrbios gastrointestinais, após a ingestão do agente químico. A inalação de doses elevadas produz intoxicação aguda, caracterizada por pneumonite e edema pulmonar.


CROMO (Cr)
O cromo é obtido do minério cromita, metal de cor cinza que reage com os ácidos clorídrico e sulfúrico. Além dos compostos bivalentes, trivalentes e hexavalentes, o cromo metálico e ligas também são encontrados no ambiente de trabalho. Entre as inúmeras atividades industriais, destacam-se: galvanoplastia, soldagens, produção de ligas ferro-cromo, curtume, produção de cromatos, dicromatos, pigmentos e vernizes.
A absorção de cromo por via cutânea depende do tipo de composto, de sua concentração e do tempo de contato. O cromo absorvido permanece por longo tempo retido na junção dermo-epidérmica e no estrato superior da mesoderme.
A maior parte do cromo é eliminada através da urina, sendo excretada após as primeiras horas de exposição. 

Os compostos de cromo produzem efeitos cutâneos, nasais, bronco-pulmonares, renais, gastrointestinais e carcinogênicos. 

Os cutâneos são caracterizados por irritação no dorso das mãos e dos dedos, podendo transformar-se em úlceras. 

As lesões nasais iniciam-se com um quadro irritativo inflamatório, supuração e formação crostosa. 

Em níveis bronco-pulmonares e gastrointestinais produzem irritação bronquial, alteração da função respiratória e úlceras gastroduodenais.

MANGANÊS (Mn)
O manganês é um metal cinza semelhante ao ferro, porém mais duro e quebradiço. Os óxidos, carbonatos e silicatos de manganês são os mais abundantes na natureza e caracterizam-se por serem insolúveis na água. O composto ciclopentadienila-tricarbonila de manganês é bem solúvel na gasolina, óleo e álcool etílico, sendo geralmente utilizado como agente anti-detonante em substituição ao chumbo tetraetila.
Entre as principais aplicações industriais do manganês, destacam-se a fabricação de fósforos de segurança, pilhas secas, ligas não-ferrosas (com cobre e níquel), esmalte porcelanizado, fertilizantes, fungicidas, rações, eletrodos para solda, magnetos, catalisadores, vidros, tintas, cerâmicas, materiais elétricos e produtos farmacêuticos (cloreto, óxido e sulfato de manganês).

As exposições mais significativas ocorrem através dos fumos e poeiras de manganês.

O trato respiratório é a principal via de introdução e absorção desse metal nas exposições ocupacionais. No sangue, esse metal encontra-se nos eritrócitos, 20-25 vezes maior que no plasma.
Os sintomas dos danos provocados pelo manganês no SNC podem ser divididos em três estágios:
1º: subclínico (astenia, distúrbios do sono, dores musculares, excitabilidade mental e movimentos desajeitados);
2º: início da fase clínica (transtorno da marcha, dificuldade na fala, reflexos exagerados e tremor), e
3º: clínico (psicose maníaco-depressiva e a clássica síndrome que lembra o Parkinsonismo). Além dos efeitos neurotóxicos, há maior incidência de bronquite aguda, asma brônquica e pneumonia.
Bibliografia
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2. ACEITUNO, J. Já são 76 crianças contaminadas por chumbo em Bauru. O ESTADO DE SÃO PAULO. 18-04-2002.
3. ACEITUNO, J. Ministério inspeciona atendimento aos contaminados por chumbo. O ESTADO DE SÃO PAULO. 07-05-2002.
4. CAMPANILI, M. Apenas 22% dos resíduos industriais têm tratamento adequado. O ESTADO DE SÃO PAULO. 02-05-2002.
5. Descoberta a maior área de contaminação de lixo químico do Brasil. JORNAL NACIONAL. 09-04-2002.
6. GUAIME, S. Laudo comprova contaminação dos moradores de Paulínia. O ESTADO DE SÃO PAULO. 23-08-01.
7. MUNG, M. CPI vai pedir interdição de terminal da Shell em SP. O ESTADO DE SÃO PAULO. 03-05-2002.
8. SALGADO, P. E. T. Toxicologia dos metais. In: OGA, S. Fundamentos de toxicologia. São Paulo, 1996. cap. 3.2, p. 154-172.
9. SALGADO, P. E. T. Metais em alimentos. In: OGA, S. Fundamentos de toxicologia. 
São Paulo, 1996. cap. 5.2, p. 443-460.
10. TREVORS, J. T.; STRATDON, G. W. & GADD, G. M. Cadmium transport, resistance, and toxicity in bacteria, algae, and fungi. 
Can. J. Microbiol., 32: 447-460, 1986.
11. ZIMBRES, E. www.meioambiente.pro.br
Dr. Mario Julio Avila-Campos (Professor Associado do Depto. Microbiologia - USP)
Os grifos, cores e negritos não fazem parte do texto original

O mercúrio é um metal com características sui generis. Ele é o único metal que é líquido a temperatura ambiente tendo ponto de fusão de - 38,87 graus Celcius, e ponto de ebulição de 356,58 graus Celcius. Este metal líquido prateado é muito denso, e ainda possui uma tensão superficial alta o bastante para fazer com que o seja capaz de formar pequenas esferas perfeitas nas rochas e minerais onde é encontrado. Muitas características mineralógicas simplesmente não se aplicam ao mercúrio pelo fato dele ser líquido. Não se pode, por exemplo, definir um grau de dureza. O mercúrio não possui sequer estrutura cristalina nem plano de clivagem. Quando congelado e submetido a baixas pressões, o mercúrio forma cristais no sistema romboédrico e no sistema tetragonal se submetido a altas pressões.
O mercúrio dissolve facilmente o ouro e a prata o chumbo e metais alcalinos formando ligas relativamente consistentes conhecidas como amálgamas. No ar altera-se lentamente recobrindo-se com uma película de cor cinza de oxido mercuroso. A 350 oC oxida-se mais rapidamente, produzindo óxido mercúrico vermelho, HgO. É atacado pelo cloro a frio, pelo enxofre a quente, decompõe o ácido sulfúrico e o ácido nítrico. O mercúrio é obtido pela combustão do seu sulfeto ao ar livre. Seu uso industrial é bastante amplo podendo ser usado em termômetros, barômetros, lâmpadas, medicamenteos, espelhos detonadores, corantes, entre outros. O mercúrio é monovalente sob forma de Hg nos compostos mercurosos como o Hg2O e Hg2Cl2 e bivalente nos compostos mercúricos como o HgO e o HgCl2, HgS e Hg(CNO)2.
Emprego do mercúrio na medicina
Empregado na medicina desde a antiguidade, o mercúrio vem sofrendo substituição por outros medicamentos mais potentes e menos tóxicos. Hoje, ainda se usa o bicloreto, como anti-séptico, o protocloreto como colagogo e purgativo. Os óxidos amarelo e vermelho apresentados em pomadas dermatológicas e oftalmológicas. O cianeto de mercúrio foi utilizado em casos de sífilis visceral e os diuréticos a base de mercúrio estão praticamente abandonados. O mercúrio-cromo e o mercurobutol são empregados como anti-séptico em ferimentos.
Efeitos ecológicos do mercúrio
As atividades industriais e a utilização de combustíveis fósseis em geral são acompanhadas por grandes derramamentos de mercúrio. Quando um curso de água é poluído pelo mercúrio, parte deste se volatiliza na atmosfera e depois torna a cair, em seu estado original com as chuvas. Uma outra parte absorvida direta ou indiretamente pelas plantas e animais aquáticos circula e se concentra em grandes quantidades ao longo das cadeias alimentares. Além disso, a atividade microbiana transforma o mercúrio metálico em mercúrio orgânico, altamente tóxico.
Esquema do ciclo de intoxicação do mercúrio


Intoxicação por mercúrio
Uma vez absorvido, o mercúrio é passando ao sangue, é oxidado e forma compostos solúveis, os quais se combinam com as proteínas sais e álcalis dos tecidos.
Os compostos solúveis são absorvidos pelas mucosas, os vapores por via inalatória e os insolúveis pela pele e pelas glândulas sebáceas.
O mercúrio forma ligações covalentes com o enxofre e quando entra na forma de radicais sulfídrilas, o mercúrio bivalente substitui o hidrogênio para formar mercaptides tipo X-Hg-SR e Hg(SR)2 onde R é proteína e X radical eletronegativo. Os mercuriais orgânicos formam mercaptides do tipo RHg-SR. Os mercuriais interferem no metabolismo e função celular pela sua capacidade de inativar as sulfídrilas das enzimas, deprimindo o mecanismo enzimático celular.
A medida que o mercúrio passa ao sangue, liga-se as proteínas do plasma e nos eritrócitos distribuindo-se pelos tecidos concentrando-se nos rins, fígado e sangue, medula óssea, parede intestinal, parte superior do aparelhos respiratório mucosa bucal, glândulas salivares, cérebro, ossos e pulmões. è um tóxico celular geral, provocando desintegração de tecidos com formação de proteínas mercuriais solúveis e por bloqueio dos grupamentos –SH inibição de sistemas enzimáticos fundamentais a oxidação celular. Nas vias digestiva os mercuriais exercem ação cáustica responsáveis pelos transtornos digestivos (forma aguda). No organismo todo, enfim o mercúrio age como veneno protoplasmático.
Sintomas da intoxicações por mercúrio
As intoxicações por mercúrio variam seus sinais e sintomas de acordo com o nível de intoxicação, aguda, subaguda e crônica.
Intoxicação aguda
  • Aspecto cinza escuro na boca e faringe
  • Dor intensa
  • Vômitos (podem ser até sanguinolentos)
  • Sangramento nas gengivas
  • Sabor metálico na boca
  • Ardência no aparelho digestivo
  • Diarréia grave ou sanguinolenta
  • Inflamação na boca (estomatite)
  • Queda dos dentes e ou dentes frouxos
  • Glossite
  • Tumefação da mucosa da gengiva
  • Nefrose nos rins
  • Problemas hepáticos graves
  • Pode causar até morte rápida (1 ou 2 dias)
Intoxicação crônica
  • Transtornos digestivos
  • Transtornos nervosos
  • Caquexia
  • Estomatite
  • Salivação
  • Mau hálito
  • Inapetência
  • Anemia
  • Hipertensão
  • Afrouxamento dos dentes
  • Problemas no sistema nervoso central
  • Transtornos renais leves
  • Possibilidade de alteração cromossômica
Valores patológicos do mercúrio
Urina de 24 horsa
de 0,00 a 0,01 mg
não tóxico (acidental)
de 0,02 a 0,09 mg
perigo de intoxicação
de 0,010 a 0,80 mg
intoxicação crônica
acima de 1 mg
intoxicação aguda
acima de 2 mg
intoxicação subaguda
Fonte: "Toxicologia Humana e Geral" de Dilermando Brito Filho, 2ª edição, Rio de Janeiro 1988.
Sangue
de 0,00 a 0,1 mg/l
não tóxico
acima de 10 mg/l
intoxicação
Fonte: "Toxicologia Humana e Geral" de Dilermando Brito Filho, 2ª edição, Rio de Janeiro 1988.
Tratamento para intoxicação aguda
Deve-se remover o tóxico com lavagem gástrica, usando-se água albuminosa ou leite de magnésia. Dar laxantes e eméticos. Pode-se usar água morna com vomitivos ( não para o caso de cloreto de mercúrio (HgCl2) por ser cáustico).
Como antídoto pode ser usado o dimercapol, também conhecido como BAL (british anti-lewisite) de 3 a 4 mg/kg de 4 em 4 horas nos dois primeiros dias e de 12 em 12 horas até o décimo dia. Há quem recomende como antídoto específico a rongarita (formaldeido sulfoxilato de sódio) usada para lavagem a 5%. Deve-se ainda fazer tratamento sintomático. Em caso de não haver BAL disponível deve-se administrar 10 litros diários de solução isotônica de cloreto de sódio a fim de proteger os rins.
Tratamento para intoxicação crônica
Em caso de intoxicação crônica devem-se tomar as seguintes providências
  • Afastar o paciente do local ou fonte de intoxicação
  • Manter nutrição por via endovenosa ou oral
  • Tratar a oligúria (diminuição do volume de urina)
  • Fazer terapia de sustentação e substâncias queladoras (BAL)
Relato de casos de intoxicação por mercúrio (hidrargirismo)
Minemata-Japão - Um Caso Clássico
Um caso clássico de intoxicação por mercúrio ocorreu em 1953 na cidade de Minamata, no Japão, quando 79 pessoas morreram em conseqüência da intoxicação por mercúrio. Minamata é uma região de pesca e a maioria dos doentes vivia dessa atividade, consumindo peixes regularmente. Com o passar do tempo começaram a sentir sintomas como perda de visão, descoordenação motora e muscular. Mais tarde descobriu-se que as deficiências eram causadas pela destruição dos tecidos do cérebro, em razão da contaminação por mercúrio. Até então não se sabia de que maneira a contaminação havia ocorrido.
Esse mistério só veio a ter solução três anos mais tarde, quando as autoridades japonesas descobriram que uma indústria local utilizava um composto de mercúrio, que ao atingir a baia de Minamata, incorporava-se a cadeia alimentar dos peixes. Os compostos orgânicos presentes na carne dos peixes, causava doenças às pessoas que a consumiam.
Garimpeiros de Serra Pelada
Podemos ainda citar inúmeros casos de contaminação de mercúrio ocorridos no Brasil, para ser mais preciso em garimpos na região norte, na famosa jazida conhecida mundialmente como Serra Pelada. Ali o minério de ouro era garimpado e depois devia ser purificado. O garimpeiro, então, dotado e um tipo de cadinho para derreter o minério e maçarico misturava o mercúrio ao minério.
O mercúrio que reage com o ouro formando amalgama de ouro pode ser facilmente separado do ouro por ter grau de fusão baixo, deixando o ouro precipitado no fundo do recipiente. Aqui ocorrem três tipos de contaminação por mercúrio, quer tanto pela desinformação dos garimpeiros ou por negligência das autoridades.
O mercúrio é aquecido e passa a ser inalado pelo garimpeiro (intoxicação por via respiratória), o mercúrio entra em contato com a pele devido a técnicas precárias de manuseio do metal (intoxicação por via cutânea) e o mercúrio é perdido, ou ate mesmo jogado fora causando danos ambientais a plantas e animais que quando ingeridos causam doenças as pessoas que os consomem.
Conclusão
O mercúrio é um metal muito perigoso quando em contato com o organismo do homem, quer seja pela via aérea, cutânea ou por ingestão. Os danos causados pelo mercúrio são graves e em grande parte dos casos permanentes. Vemos em nosso país, trabalhadores literalmente mutilados devido a contaminação pelo mercúrio.
Há perda de dentes, problemas físicos e psicológicos. São problemas trágicos aos quais não podemos dar as costas. Devemos nos orientar, e em especial, nós Engenheiros de Segurança do Trabalho, estar sempre atentos para que a contaminações por mercúrio não aconteçam ou para que pelo menos se possam remediar os casos já existentes de modo que a perda da capacidade de trabalho e a perda e mutilação do ser humano caia drasticamente.
O conhecimento do mercúrio e de suas propriedades é muito útil para que casos de intoxicação por esse metal sejam minimizados.
Fonte:
AreaSeg - Segurança do Trabalho e Ergonomia

Aviso do Ministério da Saúde britânico sobre as lâmpadas economizadoras de energia

Estes tipos de lâmpadas que são chamadas de poupadoras de energia ou lâmpadas de baixa energia, quando se partem, nossa saúde corre sério perigo!

A recomendação é evacuar o ambiente e ficar ausente por, pelo menos, 15 minutos.

Porque elas contém mercúrio (venenoso), que, se inalado, causa enxaqueca, desorientação, desequilíbrio e outros mais diferentes tipos de problemas à saúde.

Tocar na poeira branca que se desprende da lâmpada partida causa alergia, doenças de pele...

O ministério alerta: não usar aspirador de pó para limpar os restos da lâmpada quebrada, pois, ao ser usado novamente, o aspirador de pó espalhará a contaminação pra outros ambientes da casa.

Use uma pá e vassoura ou escova comum para fazer a limpeza, jogue os restos num saco, amarre, para manter o refugo lacrado, e jogue no coletor de lixo para materiais perigosos.
bisfenol A


 Alimentos em conserva estão disponíveis para venda há mais de 200 anos, e seguindo a tendência mundial de busca por alimentação saudável o vidro é o único produto que oferece pureza e mantém os produtos envasados livres de contaminação química, por substâncias como Bisfenol A (BPA) e Dioxina, presente em outros tipos de embalagens.
O órgão americano que regula o segmento de alimentos e medicamentos (OFDA), assegura que o vidro é o único GRAS (material de embalagem geralmente reconhecido como seguro). Com a classificação GRAS, recipientes de vidro não requerem testes de lixiviação ou extração. A OFDA exige estudos em todas as outras opções, para prever a quantidade de migração de substâncias estranhas que será consumida e estabelece limites quando os produtos são embalados em outros materiais.

Recentemente, discussões sobre os efeitos nocivos do Bisfenol A (BPA) entraram na pauta do Ministério Público Federal, que abriu inquérito para investigar a substância. Encontrada também em brinquedos e utensílios plásticos, como mamadeiras e copos, o BPA pode causar problemas cardíacos, reprodutivos (como diminuição de testosterona e puberdade precoce), predisposição para câncer, diabetes, hiperatividade e obesidade.

Mais um importante dado é da ONG National Workgroup for Safe Markets, que, após análises em mais de 50 tipos de alimentos enlatados, constatou a presença do BPA em 92% das embalagens analisadas.

Já dados do National Health NutritionExamination Survey (EUA), entre 2003 e 2006, indicam que pessoas com mais de 18anos de idade com grande exposição ao BPA tinham níveis mais altos de anticorpos do citomegalovírus (CMV), o que sugere que o sistema imune mediador por células pode não estar funcionando corretamente. Esse foi o primeiro estudo sobre a influência do BPA no sistema imunológico humano.

O bisfenol A é uma substância química utilizada na fabricação de plásticos que torna o produto final mais flexível, transparente e resistente. Em latas, é usado como revestimento interno para proteger a embalagem da ferrugem. No entanto, o bisfenol usado nesse tipo de embalagem pode contaminar os alimentos.
No organismo, o produto funciona como o estrogênio (hormônio feminino). Segundo o Ministério Público Federal (MPF), estudos científicos comprovam o potencial nocivo do bisfenol à saúde das pessoas, em especial de mulheres e crianças.
De acordo com a pesquisadora Fabiana Dupont, membro do grupo de estudos sobre desreguladores endócrinos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), o produto afeta, principalmente, os fetos e já foi relacionado a câncer de mama e de próstata, diabetes, obesidade, puberdade precoce, puberdade tardia, problemas cardíacos e comportamentos sociais atípicos em crianças.
http://www.otaodoconsumo.com.br/- site sobre o assunto – quem tem criança que usa mamadeira de plástico vale conhecer sobre o assunto

Mais sobre o Bisfenol
Embalagens plásticas, como copos, garrafas e até mamadeiras, podem causar danos para a saúde, como problemas cardíacos e reprodutivos, além de predisposição para câncer, diabetes, hiperatividade e obesidade. A responsável por esses efeitos nocivos é uma substância química encontrada na fabricação de produtos plásticos, chamada bisfenol-a (BPA). Líquidos ou alimentos colocados em recipientes plásticos são contaminados por esse componente.
A ONG National Workgroup for Safe Markets analisou cerca de 50 tipos de alimentos armazenados em embalagens plásticas e o resultado assusta: o BPA estava presente em 92% das embalagens estudadas. De acordo com o médico especialista em Cardiologia, Nutrologia e Medicina Preventiva, Sergio Vaisman, a contaminação por bisfenol ocorre, principalmente, por tempo de armazenamento do produto.

"Quando o alimento está contido em recipientes plásticos, o bisfenol é liberado gradativamente no produto. Leite, frutas e água armazenados em garrafas plásticas, por exemplo, podem ser facilmente contaminados pelo BPA, já que costumam ficar em contato direto e muito tempo dentro dos recipientes. À medida que usamos este tipo de embalagem, o revestimento interno do plástico entra em contato com o alimento, impregnando-o com essa substância nociva à saúde", esclarece Vaisman.
Uma pesquisa da faculdade de Saúde Pública de Harvard (Estados Unidos) constatou que quando embalagens de plásticos são aquecidas, como no caso da mamadeira, aumenta o risco de contaminação por bisfenol-a no corpo. "Vale lembrar que além das mamadeiras, outras embalagens plásticas podem receber aquecimento, como potes vendidos para armazenar comida e garrafas pet, que armazenam refrigerante. Muitas vezes esses recipientes são aquecidos no microondas ou, no caso das garrafas, ficam empilhados e expostos ao sol, no momento do transporte e da distribuição do produto. Isso significa que aquele líquido já chega às lojas saturado de bisfenol-a", alerta o médico.

Bisfenol-a em ação no corpo
O bisfenol-a é considerado um xenoestrógeno. Isso significa que a substância "imita" a função do estrógeno, hormônio feminino. "Como o corpo, tanto do homem quanto da mulher, tem receptores de estrógenos, o BPA interfere na ação desse hormônio e funciona no lugar dele. Nas mulheres ocorre uma hiperdosagem de estrogênio, deixando a pessoa mais suscetível ao câncer de mama. No homem, aumenta a incidência de câncer de próstata", informa o especialista.Muito sério e pouco divulgado. Vamos ao uso do GFU para eliminar tudo isso do nosso corpo. Vamos prevenir!!!

Além disso, o bisfenol desmasculiniza jovens do sexo masculino, ou seja, o menino perde ou sofre déficit em suas características masculinas. Muito absurdo tudo isso !!!

Podem ocorrer: diminuição do pênis, má formação da uretra e redução da produção do número de espermatozóides. "Ao longo dos últimos 40 anos tem havido uma diminuição da contagem de espermatozóides dos homens em todo o mundo. Isso é derivado de algo que está em volta da gente, como estresse, fumo, drogas e, é claro, o bisfenol-a", pontua o médico.

Nos bebês são observados os mesmo efeitos, porém a longo prazo. Segundo o especialista, crianças em contato com o bisfenol-a podem sofrer deficiências nos órgãos genitais; desenvolvimento de gordura abdominal, favorecendo a obesidade; aparecimento de diabetes tipo 2 e, no caso dos meninos, puberdade tardia.

"Quanto mais jovem, mais exposição ao bisfenol a pessoa já sofreu. Idosos, por exemplo, já têm contato com o BPA há anos. E como não bastassem todos os efeitos nocivos, a substância ainda é capaz de diminuir a defesa imunológica do corpo", acrescenta Vaisman.

As embalagens são seguras?
O BPA foi introduzido na indústria para dar mais flexibilidade ao plástico. Além dessa substância, embalagens plásticas também contêm ftalato, componente que ajuda a amolecer o plástico e potencializa o efeito do bisfenol no corpo. Países como Canadá, Costa Rica, Dinamarca e alguns estados americanos já proibiram o uso das substâncias. No Brasil, as discussões sobre as consequências maléficas do bisfenol-a são recentes e entraram na pauta do Ministério Público Federal, que abriu inquérito para investigação.
Nos Estado Unidos, embalagens plásticas vêm acompanhadas de selos "BPA Free", que garantem a ausência da substância. No Brasil, o BPA ainda é utilizado, desde que obedeça as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que limita o uso em 0,6 mg para cada quilo de plástico. Segundo o órgão, essa quantidade não apresenta perigo para a saúde e algumas embalagens já adotam selos de certificação, que indicam a presença de bisfenol no recipiente. Geralmente, o bisfenol-a está presente no plástico número 7. Selos com números inferiores, como 3 ou 5, estariam livres da contaminação pela substância.
Em contrapartida, o médico Sergio Vaisman acredita que estas medidas não são seguras. "O plástico indicado pelo número 7 sem dúvida é o que contém mais bisfenol-a. Mas ainda não temos garantia de que os outros produtos, inclusive os que vêm acompanhados do selo "BPA Free", sejam menos agressivos à saúde. Na minha opinião, todo plástico contém bisfenol e altera, sim, o organismo", afirma.
Como se prevenir
O órgão americano que regula o segmento de alimentos e medicamentos, conhecido como Food and Drug Administration (FDA) aponta que o vidro ainda é a embalagem mais segura para os consumidores, já que não é tóxico e livre de substâncias nocivas à saúde.
"O vidro é muito mais seguro, pois não transmite toxinas aos alimentos e ainda mantém o frescor do que é armazenado. Além disso, é 100% reciclável e pode ser retornável em até 30 vezes. Acredito que muitas pessoas ainda são resistentes a este material, pois só ter embalagem de vidro em casa dá a sensação de um retrocesso. Mas é preciso atentar para os benefícios trazidos para o que consumimos e, principalmente, para a nossa saúde", finaliza o especialista.

 Fontes:
Sergio Vaisman
Fonte: Programa Linha Verde


A presença de metais muitas vezes está associada à localização geográfica, seja na água ou no solo, e pode ser controlada, limitando o uso de produtos agrícolas e proibindo a produção de alimentos em solos contaminados com metais pesados.

 Legalmente é obrigatória essa declaração abaixo:

As informações, sugestões e idéias apresentadas neste documento são apenas para informação e não devem ser interpretadas como conselhos médicos, diagnóstico de doenças, ou para efeitos de prescrição. Os leitores devem consultar seu médico antes de iniciar qualquer programa de tratamento alternativo. As informações contidas neste documento não devem ser usadas para substituir os serviços ou as instruções de um médico ou profissional de saúde qualificado.
Este produto não é destinado a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença, dor, ferimentos, deformidade ou condição física ou mental. Consulte sempre seu médico.

- Os metais pesados estão nos prejudicando MUITO - Se previna use o GFU, tome uma boa água, cuide da sua alimentação (de preferência a alimentos sem agrotóxicos), tome uma boa água, LEIA OS RÓTULOS  e fique na certeza QUE O  SE CUIDAR é o MELHOR CAMINHO!

 Alguns dos itens neste tópico:
- Colocando em flúor sobre as pastas de dente.
- Enfraquecimento do nosso sistema de defesa vem de:
- Poluição.
- Metais pesados
- METAIS PESADOS: OS GRANDES VILÕES
- FLÚOR - FLUORETO 
- Ler os rótulos
- Os 10 alimentos com mais agrotóxicos 
- Análise Toxicológica e Alergológicas de produtos de higiene
Produtos de higiene (sabonetes, loção corporal, desodorantes, protetor para a pele, xampu entre outros.) VAMOS LER OS RÓTULOS? 
- o BENZENO EM NOSSO DIA A DIA.
-Não existe uso seguro de agrotóxicos. Entrevista com Wanderlei Pignati
- Alguns casos em algumas cidades.
- Alguns metais:
ARSÊNICO- Na forma de arsenito é usado como herbicida e como arsenato, é usado nos inseticidas.
CHUMBO (Pb) – várias são as doenças causadas pelo chumbo
CÁDMIO (Cd) - Na agricultura, uma fonte direta de contaminação pelo cádmio é a utilização de fertilizantes fosfatados.
MERCÚRIO (Hg) - A biotransformação por bactérias do mercúrio inorgânico a metilmercúrio é o processo responsável pelos elevados níveis do metal no ambiente. Esse metal demonstra afinidade por tecidos como células da pele, cabelo, glândulas sudoríparas, glândulas salivares, tireoide  trato gastrointestinal, fígado, pulmões, pâncreas, rins, testículos, próstata e cérebro.Ver relação das doenças e sintomas emocionais.
CROMO (Cr) e patogenias.
MANGANÊS (Mn) - Os sintomas dos danos provocados pelo manganês
- Mais sobre o Bisfenol- importante saber - usado diariamente

Cada dia mais se fala sobre o enfraquecimento imunológico e na paralela do fortalecimento das bactérias. Hoje o aconselhamento divulgado é o diminuir o uso de antibióticos e remédios.


Várias pesquisas demonstram que muito do enfraquecimento do nosso sistema de defesa vem de:
- Termos metais pesados em nosso organismo. 
- Pelo uso de solventes.
- Agrotóxicos
- Químicos e aditivos
- Parasitas, vírus, fungos, bactérias entre outros microorganismos
- Poluição sonora, visual, eletromagnética - causadoras de estresse - altamente acidificante.





  


Estudos realizados pelo "National Institute of Occupational Safety and Health", nos EUA, indicam que cerca de 900 dos químicos utilizados em cosméticos são tóxicos.

 Veja bem...quando ingerimos uma química existe todo um processo que ajuda a fazer sua decomposição e eliminação. O mesmo não acontece quando colocadas diretamente na pele.

Quando se aplicam químicos sobre a pele, estes são absorvidos diretamente para a corrente sanguínea sem qualquer tipo de filtração, indo se instalar nos órgãos mais fragilizados. Lembrar: Parasitas + química = doença do órgão

  Os parabenos, que aparecem no rótulo como metilparabeno, etilparabeno, propilparabeno, butilparabeno, isobutilparabeno ou E216, têm demonstrado ligações preocupantes com vários tipos de câncer.

O que são metais pesados e por que fazem mal à saúde?
Em contato com o organismo, esses metais acabam atraindo para si dois elementos essenciais do corpo: proteínas e enzimas. Eventualmente eles se unem a algumas delas, impedindo que funcionem - o que pode levar até à morte. 

"Os metais pesados também se ligam às paredes celulares, dificultando o transporte de nutrientes", diz o químico Jorge Masini, da USP. 

Mesmo assim, o organismo também tem necessidade de pequenas quantidades de alguns desses metais. É o caso do cobre, que nos ajuda a absorver vitamina C. Em concentrações altas, porém, os mesmos metais são tóxicos.
abril.com.br

- Encontramos alumínio, mercúrio, níquel, chumbo, bário, estanho, arsênico, cádmio etc., substâncias extremamente tóxicas para o organismo, também em diversos produtos de consumo comum.

- Os metais pesados absorvidos, respirados ou transmitidos pela placenta materna provocam um grande número de doenças e sintomas ligados à presença dos metais no organismo. 
- Os metais pesados vão se acumulando durante toda a vida do indivíduo nas gorduras, no cérebro, no sistema nervoso, nos músculos e a medicina acadêmica não leva em conta que esses produtos tóxicos provocam o efeito de uma verdadeira “bomba relógio”.

- Até 1991, por exemplo, um desinfetante alaranjado contendo mercúrio era usado para pincelar os ferimentos superficiais de milhões de adultos e crianças — inclusive de recém-nascidos para a desinfecção ao redor do umbigo.

- Hoje, o problema continua. Uma tintura cor-de-rosa, distribuída contra a coceira provocada pela catapora contém um derivado do mercúrio.

- Muitos desodorantes em bastão, bem como certos cosméticos, contêm sais de alumínio. A presença de sais de alumínio está claramente indicada na embalagem. A única coisa a fazer é jogar esses produtos perigosos no lixo e procurar produtos de qualidade que sejam inofensivos. Eles existem.

- Quase todos nós temos mercúrio na boca — outra informação inquietadora. Os amálgamas usados nos dentes de milhões de adultos (e de crianças) contêm mercúrio, cujo vapor intoxica todo o organismo da pessoa, com maior ou menor intensidade de um indivíduo para outro. Diariamente, absorvemos, sem saber e sem querer, doses de metais pesados que estão bem além das normas permitidas.



- Por outro lado, ninguém lhe diz que a maior parte das vacinas contém alumínio e timerosal, um conservante à base de mercúrio. 

Durante anos e mesmo por toda a vida, idosos e crianças recebem, portanto, regularmente — e em doses elevadas — produtos que intoxicam o organismo. Produtos que precisam ser depois tratados e eliminados, se quisermos obter um estado de saúde normal. NOVAMENTE A IMPORTÂNCIA DO USO DO GFU para a eliminação dos metais pesados.
http://www.taps.org.br/Paginas/medmedic06.html



METAIS PESADOS: OS GRANDES VILÕES


Há várias décadas os metais pesados são a principal causa do Alzheimer e da demência, e talvez da doença de Parkinson e de outras doenças do cérebro.

Duas das principais fontes de metais pesados no nosso organismo são o amálgama dental (restaurações prateadas de dentes) e as vacinas. 

Quando o cérebro recebe todo o oxigênio de que precisa, a mente é clara e aguçada. Porém, quando elementos como os citados anteriormente, sobretudo os metais pesados, bloqueiam o fluxo de oxigênio no cérebro, problemas maiores surgem.

Chumbo, mercúrio, alumínio, flúor e outros metais pesados são a principal causa da doença de Alzheimer. Os metais pesados entram no corpo por diversas maneiras, mas principalmente por meio:

- do amálgama dental (mercúrio);
- de utensílios para cozinhar (alumínio, ferro);
- de alimentos que comemos e das coisas que bebemos – alimentos industrializados, enlatados, com agrotóxico (mercúrio, alumínio, etc.);
-do ar poluído que respiramos (chumbo e muitos outros).
- Mercúrio

O maior culpado pela doença de Alzheimer e pela demência é o mercúrio, liberado sobretudo pelo amálgama dental (prata).

No mundo, há mais de 4.000 trabalhos de pesquisa indicando que o mercúrio é uma substância altamente tóxica.


Veja o que o Dr. Michael Ziff diz sobre tal assunto: "Você não poderia pegar um termômetro que estivesse vazando, colocá-lo na sua boca e deixá-lo lá 24 horas por dia, 365 dias por ano. Contudo, isso é exatamente o que acontece quando uma restauração de amálgama é colocada na sua boca”.

As obturações dentais de amálgama contribuem com mais mercúrio para o corpo humano do que todas as outras fontes combinadas (dieta, ar, água, vacinas, etc.). Essas obturações contêm 50% de mercúrio (mais neurotóxico do que o chumbo, o cádmio e o arsênico).

A combinação do alumínio com o flúor
Pesquisas constataram que existem altíssimas concentrações de alumínio no cérebro dos doentes de Alzheimer e de outras vítimas de doenças neurológicas, inclusive AIDS; bem como mostraram que a doença de Alzheimer veio depois que as pessoas começaram a usar panelas de alumínio, metal que se multiplica em contato com o flúor presente na água.


O alumínio não é tecnicamente um metal pesado, mas é tão tóxico que muitas pessoas o categorizam como tal.

METAIS PESADOS
CHUMBO: Sintomas: Fadiga crônica, hipertensão arterial, hiperatividade infantil, depressão, déficit de memória, dores abdominais, déficit cognitivo. A Intoxicação por Chumbo e Estanho deverá ser considerada a intoxicação do século XXI, devido a constante exposição aos computadores que temos hoje em dia.
Fontes de contaminação: Cigarros, tintas, tinturas de cabelos, batons, poluição provocada pelas emissões de automóveis, pesticidas, agrotóxicos, contato direto com a gasolina, entre outros. MAIS ABAIXO TEM MAIS SOBRE. Muitas doenças de pele aparecendo .... VEJA A IMPORTÂNCIA DO USO DO GFU E DE SE FORTALECER !!!!








MERCÚRIO: Sintomas: Depressão, tremores nos membros, quadro psicóticos, irritação, distúrbios da fala e gagueira (principalmente em crianças), convulsões, alergias respiratórias, alucinações, distúrbios de memória, baixo desempenho sexual, redução de imunidade.
Fontes de contaminação: Agrotóxicos, pesticidas, fungicida, peixes (contaminação das águas dos rios ocasionadas pelo garimpo do ouro), frutos do mar, obturações de amálgama dos dentes, termômetros quebrados (ingeridos por crianças), vapor de lâmpadas fluorescentes.


CÁDMIO: Sintomas: Tonturas (labirintite), hipotensão arterial inicialmente, depois hipertensão, cefaléia, anemia intratável, nefro toxidade, câncer de pulmão, bexiga, útero, ovário e próstata
Fontes de contaminação: Cigarros (fumaça), açúcar de cana (pulverização dos canaviais), enlatados, chás, farinhas refinadas, mocotós, fumaça de cana-de-açúcar e das indústrias em geral.
ALUMÍNIO : Sintomas: Dores musculares crônicas, fadiga, gastrenterites, encefalopatia, angústia, redução da memória (para fatos recentes), diminuição do crescimento. Em crianças: distúrbios de fala, "dor do crescimento", gagueiras, hiperatividade.
Fontes de contaminação: Medicamentos antiácidos (contendo hidróxido de alumínio), chás de ervas, queijos, farinha de trigo, areação de panelas de alumínio (principalmente após contato com substâncias ácidas como limão, extrato de tomate, etc.) embalagens aluminizadas, desodorantes (spray - inalação) tinturas de cabelo, tratamento de água (com sulfato de alumínio) piscinas. É bem interessante o perceber como essas fontes de contaminação estão tão no nosso dia a dia.Vale rever.

ARSÊNICO: Sintomas: Hipotireoidismo, hipertensão arterial, dermatites, mastopia fibrocística (nódulos nos seios), cisto de ovário, câncer de pele, pulmão e fígado.
Fontes de contaminação: Agrotóxicos, hortaliças, carne de frango (substâncias usadas para o crescimento), vegetais folhosos verdes, perfumes.Vale observar os rótulos, oK? Saiu uma reportagem muito importante sobre os perfumes, principalmente os que são importados e os falsificados.

NÍQUEL: Sintomas: Dermatite, alergia, renite crônica, depressão, hipoglicemia, emotividade, alergias de pele (bijuterias), mutações de DNA (ação carcinogênica).
Fontes de contaminação: Margarinas e óleos hidrogenados, fertilizantes, panelas de aço inox. Cada dia mais temos recebido pedidos de orientação para as alergias....

FLÚOR: Sintomas: Fibromialgia, fadiga crônica, depressão, distúrbios de memória e outros a serem ainda estudados.
Fontes de contaminação: Principalmente água e creme
dental.Recentemente estava no rótulo de algumas pastas de dente : Esse produto deve ser usado numa quantidade mínima em crianças. Vale ver. Hoje novembro de 2012 está: NÃO RECOMENDADO PARA CRIANÇAS MENORES DE 6 ANOS.

Crianças também podem e devem usar o GFU elas também estão recebendo esses metais pesados.

Do que é feita a pasta de dentes?
Se pensarmos que uma pessoa normalmente escova os dentes entre duas e três vezes ao dia, isso quer dizer que entramos em contato com o produto entre 730 e 1.095 vezes por ano!
Contudo, por não ser um produto comestível, não nos importamos muito com a sua composição. Ou alguma vez você parou para ler todos os ingredientes da sua pasta de dentes favorita, como faz com aquela barra de chocolate que você adora ou quando quer saber quantas calorias tem uma lata de refrigerante?

Vamos aos ingredientes e algumas peculiaridades

Flúor
O que seria de um bom creme dental sem a adição de flúor para prevenir as cáries? Este ingrediente essencial se incorpora ao esmalte dos dentes, tornando-os mais resistentes à ação de ácidos presentes nos alimentos ou da placa bacteriana.

·         Fluoreto de sódio: além do seu uso na prevenção de cáries, ele também é empregado na fabricação de inseticidas, preservantes de madeira e fluoretação da água potável. Quando ingerido em grandes quantidades, pode ser fatal.

Espessantes
Estes são os compostos que deixam a pasta de dentes com a textura de gel que conhecemos, fazendo com que o creme tenha um aspecto espesso e viscoso. São eles:
·         Carbômero 956: uma das matérias-primas mais utilizadas pela indústria de cosméticos, também é empregado na fabricação de gel para os cabelos, protetores solares, cremes e antissépticos;
·         Carregenina: faz parte da família dos polissacarídeos e é obtida a partir do extrato de algas vermelhas;
·         Carboximetilcelulose de sódio: é um polímero derivado da celulose muito solúvel em água e fisiologicamente inerte, que também é utilizado como cola de origamis.

Detergentes

Imagine escovar os dentes com uma mistura que não faz espuma! Seria muito sem graça, não é mesmo? Para que os cremes dentais tenham essa característica, é necessário adicionar uma série de produtos à sua formulação:

·         Lauril sulfato de sódio: provavelmente o mais comum dos detergentes, também pode ser usado na fabricação de shampoos, géis de banho, cremes de barbear e em algumas aspirinas solúveis. Entretanto, pode causar aftas em pessoas mais susceptíveis.


Abrasivos


São minúsculos cristais adicionados à composição do creme dental que funcionam como uma espécie de lixa sobre os nossos dentes, removendo pequenas manchas e impurezas, além de “polir” a superfície. Os mais comuns são:

·         Sílica hidratada: derivada do dióxido de silicone, também pode ser encontrada na forma de areia ou quartzo; tem a aparência de um gel transparente;

·         Mica: é um filossilicato também usado na fabricação de capacitores de radiofrequência e isolantes elétricos.



Colorantes

Imagine o que seria dos cremes dentais sem os colorantes? Com tantos produtos químicos utilizados na fabricação das pastas, sua coloração seria provavelmente bem bizarra e desagradável.

·         D&C Amarelo 10 e D&C Vermelho 30: são colorantes sintéticos provenientes do petróleo ou anilina, apresentando um cheiro parecido com o da naftalina.

·         Azul brilhante FCP: colorante sintético derivado do petróleo e muito usado na indústria alimentícia;

·         Dióxido de titânio: é ele que deixa a pasta de dentes branquinha.



Umectantes

São eles que dão ao creme dental sua textura e evitam que se resseque. Confira alguns deles:

·         Propilenoglicol: derivado animal de aparência oleosa, este composto é incolor, além de não apresentar odor ou sabor. Também é usado como fixador de perfumes, anticongelante e lubrificante íntimo, podendo causar alergias e urticária.

·         Polietilenoglicol 8 e 12: polímero formado a partir do etileno glicol que, além de prevenir que a pasta perca água, também age como um estabilizante; tem o seu uso controlado por poder apresentar muitas impurezas.



Preservantes

As pastas de dentes, por ficarem expostas por um considerável período de tempo e não precisarem ser guardadas na geladeira, necessitam de preservantes para evitar a proliferação de micro-organismos.

·         Benzoato de sódio: é um pó branco de sabor adocicado e levemente adstringente que, além de conservante, pode ser usado como bactericida e fungicida. Se misturado à vitamina C, pode formar o benzeno, abaixo sobre o benzeno. Importante sua retirada em pessoas com câncer que é um composto cancerígeno.



Emulsificantes

São compostos químicos que permitem que todos os ingredientes utilizados na fabricação da pasta de dentes se misturem de forma uniforme, evitando que se separem. Alguns dos mais usados são:

·         Glicerol: composto de origem animal de sabor adocicado, ele não deixa que a pasta de dentes seque e ajuda a preservar o produto;

·         Cocamidopropil betaína: ingrediente derivado do óleo de coco, ele ajuda a manter a consistência e sabor da pasta.



Sabor

No fim das contas, a maioria de nós opta por uma ou outra marca de creme dental principalmente pelo sabor. Depois da lista de ingredientes que você acabou de ler, imagine que sabor a sua pasta de dentes favorita teria se não fossem os adoçantes e agentes de sabor. Confira alguns deles:

·         Sacarina sódica: deixa o creme dental com um sabor adocicado, além de ser um conhecido adoçante artificial muito utilizado na indústria alimentícia;

·         Sorbitol: além de manter a consistência do creme dental, esta substância é um poderoso adoçante que não provoca cáries; também é empregada na fabricação de laxantes e diuréticos.



·         Hidróxido de sódio: também conhecido como soda cáustica, pode ser usado na fabricação de papel, tecidos, biodisel e alimentos. Na pasta de dentes, é usado para neutralizar o pH dos outros ingredientes.



Curiosidades


Os cremes dentais mais antigos apresentavam em sua composição cinzas de casco de vaca, cascas de ovos queimadas, ossos triturados, conchas de ostras, carvão em pó e até casca de árvore! Os primeiros tipos surgiram há milhares de anos e, no Antigo Egito, eles continham folhas de menta, sal, pimenta e flores de íris, para ajudar na higiene bucal.
As pastas de dentes propriamente ditas só foram surgir em 1859, quando o dentista norte-americano Washington Wentworth Sheffield inventou um pó branco para ajudar na limpeza dos dentes. Seu filho, Lucas Sheffield, decidiu modificar a fórmula original, colocando-a dentro de tubos.
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/20933-do-que-e-feita-a-pasta-de-dentes-.htm#ixzz2CKQ8p4uH





Não faz parte deste tópico mas me veio: saindo muito nas mídias a fragilidade das crianças em relação ao celular e computador.

Os METAIS PESADOS diferem de outros agentes tóxicos porque NÃO SÃO SINTETIZADOS E NEM DESTRUÍDOS NATURALMENTE PELO CORPO. Fica aqui mais uma vez a importância do GFU eliminando os metais pesados do organismo. Essa eliminação colaborando com a oxigenação celular e com o aumento das defesas !!

Todas as formas de vida são afetadas pela presença de metais.

    Os efeitos tóxicos dos metais sempre foram considerados como eventos de curto prazo, agudos e evidentes, como dores e diarréias, por exemplo. 
Atualmente, ocorrências a médio e longo estão sendo mais comentadas.  

Geralmente esses efeitos são difíceis de serem distinguidos e perdem em especificidade, pois podem ser provocados por outras substâncias tóxicas ou por interações entre esses agentes químicos. E normalmente não são aprofundados os estudos a partir dos sintomas que nos levam a causa, que é para nós o importante.

A manifestação dos efeitos tóxicos pode variar de pessoa a pessoa, vai estar associada à dose e ao sistema de defesa individual. E, infelizmente só comentadas quando a situação já se encontra bem adiantada com patogenias crônicas. Para nós que estamos nesta linha é fácil perceber o contrário: A incrível melhora da pessoa com a retirada dos metais pesados com o uso do GFU e com a retirada real de produtos no dia a dia. É incrível a diferença que isso pode fazer na vida de uma pessoa com patogenias consideradas de difícil cura.

Os metais pesados se distribuem por todo o organismo, afetando vários órgãos, alterando os processos bioquímicos, organelas e membranas celulares.
    Acredita-se que pessoas idosas e crianças sejam mais susceptíveis às substâncias tóxicas
. Uma das principais fontes de exposição aos metais tóxicos são os alimentos,(consumidos diariamente)  neles são colocados muitos elementos químicos para sua conservação, eliminação de microorganismos, corantes, entre tantos outros. Vale ler os rótulos e ter mais conhecimento sobre. observando-se um elevado índice de absorção gastrointestinal.

A lista com os dez alimentos com mais amostras contaminadas com resíduos de agrotóxicos é a seguinte:

1) pimentão
2) morango
3) pepino
4) cenoura
5) alface
6) abacaxi
7) beterraba
8) couve
9) mamão10) tomate

Os metais são classificados em:
1. elementos essenciais: sódio, potássio, cálcio, ferro, zinco, cobre, níquel e magnésio;
2. micro-contaminantes ambientais: arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho e tungstênio;
3. elementos essenciais e simultaneamente micro-contaminantes: cromo, zinco, ferro, cobalto, manganês e níquel.

Recentemente, tem sido noticiado na mídia escrita e falada a contaminação de adultos, crianças, lotes e vivendas residenciais, com metais pesados, principalmente por chumbo e mercúrio. Contudo, a maioria da população não tem informações precisas sobre os riscos e as conseqüências da contaminação por esses metais para a saúde humana.   Mais abaixo estudo aprofundado sobre. 




Análise Toxicológica e Alergológicas de produtos de higiene
Produtos de higiene (sabonetes, loção corporal, desodorantes, protetor para a pele, xampu entre outros.) VAMOS LER OS RÓTULOS? 

Alpha-isomethyl ionone - Desregulador do SNC (sistema nervoso central) .
Benzyl salicylate - Sensitizador dérmico.
BHT - Teratogénico. Suspeito de ser carcinogénico. Irritante para olhos e pele.
Butyl methoxydibenzoylmethane - Causa erupções cutâneas. É um foto-alergénio, o que significa que a luz do sol desencadeia a reacção. Sofre fotodecomposição, o que pode  levar à formação de compostos tóxicos.
Butylphenyl methylpropional - Uso restrito no UK devido ao elevado potencial de sensitização. Em animais causa deformações em esperma e perturbaçãos no SNC.

Butylparaben - Desregulador hormonal.
Cetyl alcohol - Causa dermatite.
CI 15510 - Efeitos por estudar.
CI 16035 - Associado a tumores linfáticos.
CI 17200 - Efeitos por estudar.
CI 42053 - Carcinogénico em animais, irritante para os olhos, pele e aparelho respiratório.
CI 47005 - Corante que pode causar asma, dermatite e sensitização de contacto. Pode conter impurezas que são neurotóxicas e carcinogénicas. Proibido na Austrália, EUA e Noruega.
C12-15 alkyl benzoate - Efeitos por estudar.
CI 42090 - Pode causar hiperactividade, erupções cutâneas e é um agente carcinogénico potencial.
CI 59040 - Proibido na UE para quaisquer usos em que possa entrar em contacto com as mucosas dos olhos, boca, nariz, aparelho respiratório e orgãos genitais.
CI 60730 - Efeitos por estudar Carrageenan - Associado com cancro gastrointestinal em animais. É possível que actue como desencadeador de cancro da mama em humanos.
Citronellol - Pode causar irritação dérmica severa. Também usado como pesticida.
Cocamidopropyl betaine - Detergente irritante para a pele e olhos, pode estar contaminado com diethanolamine que, quando combinado com formaldeído (há ingredientes que o libertam durante armazenamento), poduz nitrosaminas que são carcinogénicas.
Coumarin - É absorvido rapidamente por via dérmica ou oral. Vários tipos de coumarin foram já proibidos na UE. Em animais pode causar cancro do pulmão e do fígado. Tóxico para os rins.
Dimethicone - Irritante para a pele. É um amaciador sintético à base de silicone que forma um filme à superfície da pele (dá a sensação de pele macia) e impede que ela respire.


Disodium EDTA - Irritante para a pele e olhos. Altera a estrutura dérmica e facilita a penetração de outros compostos.
Distearyldimonium chloride - Estudos sobre eventual impacto na saúde são inexistentes.

Etidronic acid - Irritante para a pele e aparelho respiratório, muito irritante para os olhos com risco de danos oculares, LD50 para ratos é 1,8 g/kg.
Ethylparaben - Desregulador hormonal.
Ethylhexyl methoxycinnamate - Aumenta o risco de cancro da pele. Desregulador hormonal.
Geraniol - Irritante dérmico. Sensitização.
Glyceryl oleate - Alergénio dérmico.
Glyceryl stearate - É sensitizador e causa dermatites de contacto Hexyl cinnamal - Um dos alergénios de contacto mais encontrados em cosmética.
Hydrated silica - Enfraquece o esmalte devido à abrasão. Pode causar inflamação das gengivas.
Hydroxycitronellal - Alergénio de contacto. Irritante pulmonar.
Isobutane - Pode causar dores de cabeça, dificuldades em respirar, náusea, vómitos, sintomas de bebedeira e, em doses altas, convulsões e coma. Bioacumula-se no leite materno.

Isobutylparaben - Desregulador hormonal.
Isopentane - Causa dificuldades respiratórias, tem efeito anestésico na pele, pode alterar o ritmo cardíaco, desencadear dores de cabeça e irritar o nariz e garganta. É um dos componentes importantes do vapor de gasolina.
Limonene - Insecticida comum. Agente potente de sensitização. Pode causar asma. Produz tumores e defeitos de nascimento em animais.
Linalool - Irritante para a pele, olhos e aparelho respiratório. Em animais causa perturbações do SNC e afecta o controle muscular.
PEG-150 distearate - Irritante dérmico.
Methylparaben - Desregulador hormonal.
Methylchloroisothiazolinone - Alergénio forte. Persistente na pele. Causa danos neuronais. Mutagénio potencial. Suspeito de ser carcinogénio devido à sua acção corrosiva na pele.
Octocrylene - Irritante dérmico. Pertence ao grupo do cinnamates, alguns dos quais são desreguladores hormonais. Investigação preliminar aponta paraque os cinnamates, em baixas doses, causem morte prematura das células dérmicas.
Oxidized polyethylene - Pouco estudado. Considerado tóxico por ingestão.

Palmitic acid - Causa dermatites de contacto.
Paraffinum liquidum - Pode estar contaminado por PAHs, que têm sido implicados no cancro da mama.

PEG-150 distearate - Irritante dérmico.
PEG-100 stearate - Pode conter impurezas ligadas ao cancro da mama (como o 1,4 dioxane e o ethylene oxide).
PPG-15 stearyl ether - Alergénio de contacto. Tóxico para organismos aquáticos.
Phenoxyethanol - Extremamente irritante no contacto com os olhos. Muito irritante no contacto com a pele, ingestão ou inalação. Tóxico para rins, fígado e sistema nervoso.
Propylparaben - Desregulador hormonal.
PTFE - Carcinogénico. Causa defeitos de nascimento e enfraquece o sistema imunitário.

Poloxamer 407 - Surfactante potencialmente contaminado com 1,4-dioxane e ethylene oxide, impurezas ligadas ao cancro da mama.
Propylene glycol - Irritante para olhos e pele. Altera a estrutura dérmica, o que permite a outros tóxicos penetrar mais profundamente na pele.
Salicylic acid - Irritante, seca a pele e cria foto-sensitização dérmica.

Sodium benzoate - Agente alergénico e sensibilizador, pode causar asma, urticária, rinite e choque anafiláctico em exposição dérmica.
Sodium hydroxide - Irritante dérmico (muito usado em detergentes para limpeza de fornos e canos).

Sodium laureth sulfate - Detergente que causa irritação ocular e está potencialmente contaminado com 1,4-dioxane, impureza ligadas ao cancro da mama.
Sodium Lauryl Sulfate - Irritante para as mucosas. Pode causar aftas e eczema de contacto. Carcinogénio potencial.
Sodium saccharin - Carcinogénico. Proibido nos EUA.
Sodium fluoride - Pode causar fluorose dental, osteoporose, hipersensibilidade, náusea, vómitos e diarreia. Num tubo de pasta de 100 ml há fluor suficiente para matar uma criança pequena. 
Stearic acid - Alergénio dérmico.
Stearyl alcohol - Pode causar alergias ou dermatites de contacto.
Styrene/acrylates copolymer - Pode causar depressão, falhas de concentração, astenia, náusea, toxicidade hepática e renal. Carcinogénico humano provável.
Triclosan - Causa úlceras, morte prematura dos tecidos gengivais, mata a fauna microbiana patogénica mas também mata a útil, deixando o ecossistema bucal desprotegido, à mercê de oportunistas. O triclosan é químicamente muito semelhante às dioxinas (que são os químicos mais tóxicos que se conhece) e pertence à classe dos clorofenóis, um grupo implicado em cancros em animais.
Triethanolamine - Causa dermatite de contacto, pode formar nitrosaminas (que são carcinogénicas) durante o armazenamento ou na pele/no corpo após absorção. A exposição crónica causa danos ao fígado e rins.
Tetrasodium EDTA - Irritante dérmico, dermatite de contacto, alergénio de contacto.
Yellow 5 (CI 19140) - Associado a reacções alérgicas em animais.
PVM/MA Copolymer - Estudos sobre eventual i
mpacto na saúde são inexistentes.

http://www.curaeascensao.com.br/




Não existe uso seguro de agrotóxicos. Entrevista com Wanderlei Pignati


Intoxicações crônicas que, em longo prazo, resultam em câncer, descontrole da tireóide, do sistema neurológico em geral, surdez, diminuição da acuidade visual e até mesmo Mal de Parkinson são possíveis problemas de saúde causados pelos agrotóxicos. 


De acordo com o médico sanitarista Wanderlei Pignati, quem trabalha com saúde pública não deixa de se perguntar onde foram parar os conteúdos dos temíveis frascos de agrotóxicos.


Produtos banidos pela União Européia continuam a ser usados no Brasil, país do mundo que mais emprega pesticidas em suas lavouras.


Por que razão isso continua a ser permitido, questiona Pignati.  
Onde está o comprometimento com o ambiente, como um todo? A situação é tão grave que, além de serem encontradas nos alimentos, na água, no solo, no ar, essas substâncias foram detectadas, inclusive, no leite materno.


Conforme Pignati, na entrevista que concedeu por e-mail à IHU On-Line, “vários tipos de agrotóxicos se depositam na gordura e muitos deles, como os clorados, nunca mais saem dela. É o caso do endosulfan. Quando a mulher produz o leite para amamentar seu filho, esse líquido terá agrotóxico em sua composição. Isso porque o leite é composto por 2 a 3% de gordura”.
Como se isso não fosse assustador o bastante, o médico é categórico ao afirmar que é impossível um uso totalmente seguro dos agrotóxicos. Mesmo que sejam usados equipamentos de proteção individual pelos trabalhadores que fazem as aplicações nas lavouras, “esses produtos penetram pela mucosa de pele, do olho, da orelha das pessoas, e inclusive pela respiração”.


Wanderlei Pignati é graduado pela Universidade de Brasília – UnB, especialista em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo – USP, mestre em Saúde e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Mato Grosso – UFMT e doutor em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Fundação Oswaldo Cruz com a tese Os riscos, agravos e vigilância em saúde no espaço de desenvolvimento do agronegócio no Mato Grosso. 

Estuda a contaminação das águas e as bacias, além de participar de uma pesquisa no município de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso do Sul, onde há cinco anos houve um grande acidente de contaminação por agrotóxicos por pulverização. Atualmente, leciona na UFMT.


Confira a entrevista.
IHU On-Line – Quais são as principais consequências do uso de agrotóxicos para as águas, no caso, os rios e suas nascentes, bacias e os lençóis d’água?

Wanderlei Pignati – A água é um dos componentes ambientais para onde os resíduos de agrotóxicos vão.

Com o uso intensivo de agrotóxicos na agricultura brasileira isso vem se agravando. No ano passado, foram usados cerca de um bilhão de litros de agrotóxicos em nosso país, do tipo que se compra em agropecuárias. Não estou falando do agrotóxico diluído. Um litro de herbicida comprado nesses estabelecimentos é diluído em 100 litros de água para fazer a calda e pulverizar. Isso tem um destino, e parte vai para combater aquilo que se costuma chamar de “pragas da lavoura”.

São insetos e ervas classificadas como daninhas, como os fungos. 

Uma parte vai para o solo, outra evapora e vai para o ar. Uma outra condensa e vai para a chuva, e outra ainda vai para o lençol freático. 

Essa ida dos agrotóxicos para o lençol freático é o que irá deixar resíduos na água potável ou na água dos rios, córregos e do Pantanal, inclusive. Isso terá impactos na saúde dos animais e dos seres humanos.

O grande problema, na verdade, não são as embalagens vazias de agrotóxicos. Claro que o ideal é que elas sejam recolhidas, pois em sua maioria são feitas de plástico. Mas quem se preocupa com a saúde pública e ambiente como um todo se pergunta onde foi parar o que estava dentro desses frascos. Esses produtos vão parar nesses componentes ambientais, inclusive nos alimentos. 

Resíduos de agrotóxicos podem ser encontrados não só na água, mas nos alimentos, na chuva, ar, solo. Quando falo de resíduos de agrotóxicos nos alimentos, refiro-me inclusive ao leite materno.
Fizemos uma pesquisa e constatamos a presença de agrotóxicos no leite materno de mulheres matogrossenses. 

Na cidade de Lucas do Rio Verde, interior do Mato Grosso, é usada larga quantidade de agrotóxicos nas culturas da soja, milho e algodão. Isso se reflete nos alimentos produzidos e, inclusive, no leite materno.

Vários tipos de agrotóxicos se depositam na gordura e muitos, como os clorados, nunca mais saem dela. É o caso do endosulfan. Quando a mulher produz o leite para amamentar seu filho, esse líquido terá agrotóxico em sua composição. Isso porque o leite é composto por 2 a 3% de gordura. Assim, inclusive a própria criança pode ser prejudicada. A análise de resíduos de agrotóxicos no leite materno é, portanto, muito importante. Foi o que fizemos, analisando dez tipos diferentes desses produtos. Todos eles estavam presentes no leite de 62 mulheres dessa cidade. Isso é muito problemático, pois o alimento que deveria ser o mais puro da nossa vida está também contaminado. Espero que sejam tomadas medidas para que isso não continue a ocorrer.

IHU On-Line – Quais as principais seqüelas para a saúde humana provocadas pelos agrotóxicos?
Wanderlei Pignati – Essa discussão é bastante ampla. Primeiramente, falo sobre as intoxicações agudas por agrotóxicos, que têm aumentado muito no Brasil. Dessas intoxicações, salvamos 99% das pessoas intoxicadas.
Exceções ocorrem em casos de que tenha sido ingerida uma quantidade muito grande de produtos tóxicos, como em caso de tentativas de suicídio ou envenenamento proposital de terceiros. Também há os casos extremos em que uma pessoa que aplicou ou preparou os agrotóxicos não fez o uso dos Equipamentos de Proteção Individual – EPIs, intoxicando-se fatalmente.
Mas o grande problema são as intoxicações crônicas, cuja exposição ocorre a baixas doses durante meses e anos.  

Após um período mais longo de tempo, podem surgir problemas como câncer, descontrole da tireóide e do sistema neurológico, além de diabetes. Especula-se, ainda, que uma das causas do Mal de Parkinson esteja associada ao efeito cumulativo de agrotóxicos. Surdez, diminuição da acuidade visual e outros distúrbios neurológicos também são freqüentes. Quando uma mulher está em seus primeiros três meses de gestação e entra em contato com agrotóxicos, pode ocorrer má formação fetal. Portanto, são várias as consequências para a saúde causadas por esses produtos, desde intoxicações agudas até aquelas de caráter crônico. Saliento que os problemas dependem igualmente do tipo de agrotóxico utilizado.

IHU On-Line – Qual é a especificidade do caso de Lucas do Rio Verde em relação ao uso de agrotóxicos?
Wanderlei Pignati – Não sei se o Mato Grosso é o estado mais crítico do Brasil em termos de uso de agrotóxicos. Dos quase um bilhão de litros desses produtos usados no ano passado no Brasil, o Mato Grosso é o maior consumidor porque é o maior produtor de soja, milho e gado. É preciso lembrar de que, inclusive nas pastagens para o gado, são usados agrotóxicos. Nesse estado se cultiva 50% do algodão brasileiro, produto que utiliza mais agrotóxicos por hectare.

O uso intensivo, em média, no Brasil, é de dez litros de agrotóxicos por hectare de soja plantado. Isso abrange fungicidas, herbicidas, inseticidas e dissecante para secar a soja para a colheita. O milho usa em torno de 5 litros de agrotóxico por hectare, enquanto a cana usa em torno de quatro litros. Já o algodão emprega aproximadamente 20 litros dessa substância por hectare. Esse problema é grande no país inteiro, mas no Mato Grosso a dimensão é maior em função de este estado ter a maior produtividade nacional. Em segundo está São Paulo, seguido pelo Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Tocantins e Minas Gerais. Temos uma equipe com a qual fazemos diversas pesquisas, junto da Fiocruz do Rio de Janeiro e divulgamos esses dados.

IHU On-Line – Quais os riscos de contaminação por agrotóxicos na água que bebemos?
Wanderlei Pignati – Se você tem um grande consumo do princípio ativo glifosato na região, que é o agrotóxico mais consumido no Brasil, você irá encontrá-lo na água. Há os clorados, que são mais “persistentes” em se desfazerem, como o endosulfan, que ainda não foi banido. A previsão é que isso aconteça somente em julho de 2013. Há, ainda, a atrazina, um herbicida bastante persistente e liberado para uso nas lavouras. Ambos aparecerão na água. É preciso lembrar também dos fungicidas que, se forem usados para combater a ferrugem da soja, irão ser encontrados na água da forma mesma que os outros.
Há, contudo, uma legislação dos agrotóxicos que delimita máximo de contaminação permitida na água. Na verdade, isso nem deveria acontecer. É um absurdo! Como é que se pode permitir algum tipo de agrotóxico na água? Temos que fazer uma análise dos agrotóxicos mais consumidos na região para vermos qual é o tipo de contaminação que vamos supor. Tudo depende da solubilidade do agrotóxico, da sua persistência, se foi usado perto de rios ou córregos, se o lençol freático é profundo ou superficial. Na maioria das vezes há a contaminação desses componentes ambientais em suas mais variadas formas.
O mesmo pode-se dizer dos alimentos que irão conter esses produtos. Todos os tipos de agrotóxicos usados nos alimentos serão posteriormente encontrados neles. A isso chamamos de resíduos nos alimentos. Eles podem ser encontrados no tomate, pimentão, abobrinha, arroz, soja ou milho.

IHU On-Line – Como poderia se constituir um movimento social de vigilância sanitária e ambiental que envolvesse não só entidades do governo, mas a sociedade civil de forma organizada e participativa?
Wanderlei Pignati – A vigilância em torno dos agrotóxicos existe, de certa forma. Ela limita inclusive o registro, a venda e aplicação dos produtos. A lei regulamenta isso. A maioria dos estados tem suas leis próprias quanto a isso. 

Contudo, grande parte dessas legislações não são cumpridas. Então, a primeira questão é o cumprimento dessas leis, como no que diz respeito à pulverização perto de rios, córregos, e a pulverização aérea, que nós, médicos sanitaristas, lutamos para proibir. 

Mesmo assim, existe hoje uma legislação do Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA, a Instrução Normativa n. 2, de 2008, que permite pulverizar agrotóxicos de avião a, no mínimo, 500 metros de distância das nascentes de águas, onde moram populações e em que há criação de animais. Isso, na maioria das vezes, não é respeitado, como ocorre no Mato Grosso.
 As legislações estaduais quanto à pulverização terrestre constam que o limite é de, no mínimo, 250 metros afastados dessas nascentes, de criação de animais e moradia humana. Mesmo assim, não são respeitadas. Planta-se e pulveriza-se até encostado nas residências, sobretudo em comunidades rurais e nas pequenas cidades do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio Grande do Sul e no Sul do Paraná. As pulverizações aéreas e terrestres são feitas sem nenhum respeito.
Em segundo lugar, há toda uma discussão a ser feita pela vigilância sanitária nacional e dos estados para tentar proibir os agrotóxicos que já são banidos na União Europeia. Por que estamos consumindo, ainda, o endosulfan, o metamidofós, o 2,4-D e paraquat? Esses são os produtos mais consumidos no Mato Grosso.
São mais de 30 tipos de agrotóxicos bastante consumidos no Brasil que são proibidos na União Europeia. Alguns já têm legislação que irá proibi-los, como o endosulfan, que a partir de julho de 2013 será tirado do mercado. O metamidofós sai de circulação a partir de julho de 2012. Mas e os outros?


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa está fazendo a revisão de 14 tipos de agrotóxicos, mas não consegue avançar porque os produtores dessas substâncias entraram com uma ação na justiça. Um juiz federal concedeu liminar exigindo que a Anvisa suspendesse a revisão. Veja o absurdo. O processo iniciado em 2008 ficou mais de um ano parado e foi retomado somente agora. Com toda a dificuldade, a Anvisa vem insistindo no processo.

É preciso haver uma consciência dos grandes produtores de que se está proibido lá fora, aqui deve ocorrer o mesmo. Por que continuar a usar agrotóxicos dessa natureza? Por que é mais barato? Ou por que é mais eficiente? Mas qual é o custo em termos de saúde humana, animal e vegetal, do ambiente como um todo?

Precisamos pensar na saúde da água, porque o nosso organismo é composto de 70% de água, e se aquela que consumimos estiver contaminada com agrotóxicos, isso irá prejudicar nosso corpo. Então, repito: é preciso respeitar a legislação e proibir no Brasil os agrotóxicos que já são proibidos lá fora.

Também é preciso que a população se conscientize e não consuma produtos que têm agrotóxicos no seu desenvolvimento.

 Todos os anos o Ministério da Saúde coloca no Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos e vê os resultados dos últimos anos. Desde o ano 2000, dos vinte tipos de alimentos analisados, a maioria contém agrotóxicos.

 Tem que haver uma divulgação mais ampla para a sociedade. A vigilância sanitária só irá funciona se a população se conscientizar e mobilizar para isso. Há uma campanha nacional contra o uso de agrotóxicos lançada no I Simpósio Brasileiro de Saúde Ambiental, em Belém, em dezembro de 2010, com o apoio da Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco. A iniciativa chama-se Campanha permanente contra os agrotóxicos e pela vida. A primeira audiência pública aconteceu dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde, no Congresso Nacional.

IHU On-Line – Podemos falar em “uso seguro dos agrotóxicos”?
Wanderlei Pignati – Não. Essa é outra discussão que precisa ser desmistificada. O uso totalmente seguro dos agrotóxicos é impossível. Os agrotóxicos penetram pela mucosa de pele, do olho, da orelha das pessoas, inclusive pela respiração. Se o trabalhador que aplicar esse produto estiver vestido como um astronauta (porque é assim que se parecem os EPIs criados para proteger os trabalhadores da contaminação por esses produtos), ele quase não será atingido ou contaminado. Isso porque a eficiência do filtro químico é de 80 a 90%, e com as moléculas dos novos agrotóxicos essa eficiência diminui mais ainda, pois há algumas delas que penetram no filtro de agrotóxicos da máscara e prejudicarão quem está realizando a aplicação.

 O efeito pode levar de cinco a dez anos para ser sentido. Pode não haver um impacto imediato. Mas e a segurança do ambiente, como fica? Será colocado EPI nos peixes, bois, cachorros e plantas que não se quer afetar? Não existe, portanto, uso seguro de agrotóxicos. O ambiente será poluído com substâncias cujo objetivo é matar as “pragas” da lavoura mas, com isso, cria-se todo um ônus ambiental.

(Ecodebate, 05/07/2011) publicado pela IHU On-line, parceiro estratégico do EcoDebate na socialização da informação.
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Em adição aos critérios de prevenção usados em saúde ocupacional e de monitorização ambiental, a biomonitorização tem sido utilizada como indicador biológico de exposição, e toda substância ou seu produto de biotransformação, ou qualquer alteração bioquímica observada nos fluídos biológicos, tecidos ou ar exalado, mostra a intensidade da exposição e/ou a intensidade dos seus efeitos.
O caso fatídico em Bauru, SP, é um dos exemplos dessa contaminação. A Indústria de Acumuladores Ajax, uma das maiores fábricas de baterias automotivas do país localizada no km 112 da Rodovia Bauru-Jaú, contaminou com chumbo expelido pelas suas chaminés 113 crianças, sendo encontrados índices superiores a 10 miligramas/decilitro (ACEITUNO, 18-04-2002).
Foram constatados ainda a contaminação de animais, leite, ovos e outros produtos agrícolas, resultando em um enorme prejuízo para os proprietários. Um dos casos mais interessantes foi o de uma criança de 10 anos, moradora de um Núcleo Habitacional localizado próximo à fonte poluidora. Desde os 7 meses de idade sofria de diarréia e de deficiência mental. Somente após suspeitas dessa contaminação, em 1999, quando amostras do seu sangue foram enviadas a dois centros toxicológicos nos Estados Unidos, é que foi constatada a intoxicação por chumbo, urânio, alumínio e cádmio (ACEITUNO, 18-04-2002).

A cidade de Paulínia, em SP, e o bairro Vila Carioca também foram contaminados pela Shell Química do Brasil. Em Paulínia, dos 166 moradores submetidos a exames, 53% apresentaram contaminação crônica e 56% das crianças revelaram altos índices de cobre, zinco, alumínio, cádmio, arsênico e manganês. Em adição observou-se também, a incidência de tumores hepáticos e de tiróide, alterações neurológicas, dermatoses, rinites alérgicas, disfunções gastrointestinais, pulmonares e hepáticas (GUAIUME, 23-08-2001).

Dos 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais perigosos gerados anualmente no Brasil, somente 600 mil toneladas recebem tratamento adequado, conforme estimativa da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento, Recuperação e Disposição de Resíduos Especiais (ABETRE). Os 78% restantes são depositados indevidamente em lixões, sem qualquer tipo de tratamento (CAMPANILI, 02-05-2002).

Recentemente a companhia Ingá, indústria de zinco, situada a 85 km do Rio de Janeiro, na ilha da Madeira, que atualmente está desativada, transformou-se na maior área de contaminação de lixo tóxico no Brasil. Metais pesados como zinco, cádmio, mercúrio e chumbo continuam poluindo o solo, a água e atingem o mangue, afetando a vida da população. Isso ocorreu porque os diques construídos para conter a água contaminada não têm recebido manutenção há 5 anos, e dessa forma os terrenos próximos foram inundados, contaminando a vegetação do mangue.
ARSÊNICO (As)
O arsênico é um metal de ocorrência natural, sólido, cristalino, de cor cinza-prateada. Exposto ao ar perde o brilho e torna-se um sólido amorfo de cor preta. Esse metal é utilizado como agente de fusão para metais pesados, em processos de soldagens e na produção de cristais de silício e germânio. O arsênico é usado na fabricação de munição, ligas e placas de chumbo de baterias elétricas. Na forma de arsenito é usado como herbicida e como arsenato, é usado nos inseticidas.
No homem produz efeitos nos sistemas respiratório, cardiovascular, nervoso e hematopoiético. No sistema respiratório ocorre irritação com danos nas mucosas nasais, laringe e brônquios. Exposições prolongadas podem provocar perfuração do septo nasal e rouquidão característica e, a longo prazo, insuficiência pulmonar, traqueobronquite e tosse crônica.

No sistema cardiovascular são observadas lesões vasculares periféricas e alterações no eletrocardiograma. No sistema nervoso, as alterações observadas são sensoriais e polineuropatias, e no sistema hematopoiético observa-se leucopenia, efeitos cutâneos e hepáticos. Tem sido observada também a relação carcinogênica do arsênico com o câncer de pele e brônquios.

CHUMBO (Pb)


Há mais de 4.000 anos o chumbo é utilizado sob várias formas, principalmente por ser uma fonte de prata. 

Antigamente, as minas de prata eram de galena (minério de chumbo), um metal dúctil, maleável, de cor prateada ou cinza-azulada, resistente à corrosão. Os principais usos estão relacionados às indústrias extrativa, petrolífera, de baterias, tintas e corantes, cerâmica, cabos, tubulações e munições.
O chumbo pode ser incorporado ao cristal na fabricação de copos, jarras e outros utensílios, favorecendo o seu brilho e durabilidade. Assim, pode ser incorporado aos alimentos durante o processo de industrialização ou no preparo doméstico.
Compostos de chumbo são absorvidos por via respiratória e cutânea. Os chumbos tetraetila e tetrametila também são absorvidos através da pele intacta, por serem lipossolúveis.
O sistema nervoso, a medula óssea e os rins são considerados órgãos críticos para o chumbo, que interfere nos processos genéticos ou cromossômicos e produz alterações na estabilidade da cromatina em cobaias, inibindo reparo de DNA e agindo como promotor do câncer.
A relação chumbo - síndrome associada ao sistema nervoso central depende do tempo e da especificidade das manifestações. 
- Destacam-se a síndrome encéfalo-polineurítica (alterações sensoriais, perceptuais, e psicomotoras)

síndrome astênica (fadiga, dor de cabeça, insônia, distúrbios durante o sono e dores musculares),
síndrome hematológica (anemia hipocrômica moderada e aumento de pontuações basófilas nos eritrócitos),
síndrome renal (nefropatia não específica, proteinúria, aminoacidúria, uricacidúria, diminuição da depuração da uréia e do ácido úrico), 

síndrome do trato gastrointestinal (cólicas, anorexia, desconforto gástrico, constipação ou diarréia),

 síndrome cardiovascular (miocardite crônica, alterações no eletrocardiograma, hipotonia ou hipertonia, palidez facial ou retinal, arteriosclerose precoce com alterações cerebrovasculares e hipertensão) e

 síndrome hepática (interferência de bio transformação).

CÁDMIO (Cd)
O cádmio é encontrado na natureza quase sempre junto com o zinco, em proporções que variam de 1:100 a 1:1000, na maioria dos minérios e solos. É um metal que pode ser dissolvido por soluções ácidas e pelo nitrato de amônio.

Quando queimado ou aquecido, produz o óxido de cádmio, pó branco e amorfo ou na forma de cristais de cor vermelha ou marrom. É obtido como subproduto da refinação do zinco e de outros minérios, como chumbo-zinco e cobre-chumbo-zinco.
A galvanoplastia (processo eletrolítico que consiste em recobrir um metal com outro) é um dos processos industriais que mais utiliza o cádmio (entre 45 a 60% da quantidade produzida por ano). 

O homem expõe-se ocupacionalmente na fabricação de ligas, varetas para soldagens, baterias Ni-Cd, varetas de reatores, fabricação de tubos para TV, pigmentos, esmaltes e tinturas têxteis, fotografia, litografia e pirotecnia, estabilizador plástico, fabricação de semicondutores, células solares, contadores de cintilação, retificadores e lasers.
O cádmio existente na atmosfera é precipitado e depositado no solo agrícola na relação aproximada de 3 g/hectares/ano.
Rejeitos não-ferrosos e artigos que contêm cádmio contribuem significativamente para a poluição ambiental.
Outras formas de contaminação do solo são através dos resíduos da fabricação de cimento, da queima de combustíveis fósseis e lixo urbano e de sedimentos de esgotos.

Na agricultura, uma fonte direta de contaminação pelo cádmio é a utilização de fertilizantes fosfatados. 
Sabe-se que a captação de cádmio pelas plantas é maior quanto menor o pH do solo. Nesse aspecto, as chuvas ácidas representam um fator determinante no aumento da concentração do metal nos produtos agrícolas.
A água é outra fonte de contaminação e deve ser considerada não somente pelo seu consumo como água potável, mas também pelo seu uso na fabricação de bebidas e no preparo de alimentos. Sabe-se que a água potável possui baixos teores de cádmio (cerca de 1 mg/L), o que é representativo para cada localidade.

O cádmio é um elemento de vida biológica longa (10 a 30 anos) e de lenta excreção pelo organismo humano. O órgão alvo primário nas exposições ao cádmio a longo prazo é o rim.


Os efeitos tóxicos provocados por ele compreendem principalmente distúrbios gastrointestinais, após a ingestão do agente químico. A inalação de doses elevadas produz intoxicação aguda, caracterizada por pneumonite e edema pulmonar.

MERCÚRIO (Hg)
A progressiva utilização do mercúrio para fins industriais e o emprego de compostos mercuriais durante décadas na agricultura resultaram no aumento significativo da contaminação ambiental, especialmente da água e dos alimentos.

Uma das razões que contribuem para o agravamento dessa contaminação é a característica singular do Ciclo do Mercúrio no meio ambiente. A biotransformação por bactérias do mercúrio inorgânico a metilmercúrio é o processo responsável pelos elevados níveis do metal no ambiente.
O mercúrio é um líquido inodoro e de coloração prateada. Os compostos mercúricos apresentam uma ampla variedade de cores.

Nos processos de extração, o mercúrio é liberado no ambiente principalmente a partir do sulfeto de mercúrio

 O mercúrio e seus compostos são encontrados na produção de cloro e soda caústica (eletrólise),

em equipamentos elétricos e eletrônicos (baterias, retificadores, relés, interruptores etc), 

aparelhos de controle (termômetros, barômetros, esfingnomanômtros), 

tintas (pigmentos),

amálgamas dentárias, 

fungicidas (preservação de madeira, papel, plásticos etc), 

lâmpadas de mercúrio, laboratórios químicos, preparações farmacêuticas, detonadores, óleos lubrificantes, catalisadores e na extração de ouro.

O trato respiratório é a via mais importante de introdução do mercúrio. Esse metal demonstra afinidade por tecidos como células da pele, cabelo, glândulas sudoríparas, glândulas salivares, tireóide, trato gastrointestinal, fígado, pulmões, pâncreas, rins, testículos, próstata e cérebro.


A exposição a elevadas concentrações desse metal pode provocar febre, calafrios, dispnéia e cefaléia, durante algumas horas. Sintomas adicionais envolvem diarréia, cãibras abdominais e diminuição da visão. Casos severos progridem para edema pulmonar, dispnéia e cianose. As complicações incluem enfisema, pneumomediastino e morte; raramente ocorre falência renal aguda.


Pode ser destacado também o envolvimento da cavidade oral (gengivite, salivação e estomatite), tremor e alterações psicológicas. A síndrome é caracterizada pelo eretismo (insônia, perda de apetite, perda da memória, timidez excessiva, instabilidade emocional). Além desses sintomas, pode ocorrer disfunção renal.
CROMO (Cr)
O cromo é obtido do minério cromita, metal de cor cinza que reage com os ácidos clorídrico e sulfúrico. Além dos compostos bivalentes, trivalentes e hexavalentes, o cromo metálico e ligas também são encontrados no ambiente de trabalho. Entre as inúmeras atividades industriais, destacam-se: galvanoplastia, soldagens, produção de ligas ferro-cromo, curtume, produção de cromatos, dicromatos, pigmentos e vernizes.
A absorção de cromo por via cutânea depende do tipo de composto, de sua concentração e do tempo de contato. O cromo absorvido permanece por longo tempo retido na junção dermo-epidérmica e no estrato superior da mesoderme.
A maior parte do cromo é eliminada através da urina, sendo excretada após as primeiras horas de exposição. 

Os compostos de cromo produzem efeitos cutâneos, nasais, bronco-pulmonares, renais, gastrointestinais e carcinogênicos. 

Os cutâneos são caracterizados por irritação no dorso das mãos e dos dedos, podendo transformar-se em úlceras. 

As lesões nasais iniciam-se com um quadro irritativo inflamatório, supuração e formação crostosa. 

Em níveis bronco-pulmonares e gastrointestinais produzem irritação bronquial, alteração da função respiratória e úlceras gastroduodenais.

MANGANÊS (Mn)
O manganês é um metal cinza semelhante ao ferro, porém mais duro e quebradiço. Os óxidos, carbonatos e silicatos de manganês são os mais abundantes na natureza e caracterizam-se por serem insolúveis na água. O composto ciclopentadienila-tricarbonila de manganês é bem solúvel na gasolina, óleo e álcool etílico, sendo geralmente utilizado como agente anti-detonante em substituição ao chumbo tetraetila.
Entre as principais aplicações industriais do manganês, destacam-se a fabricação de fósforos de segurança, pilhas secas, ligas não-ferrosas (com cobre e níquel), esmalte porcelanizado, fertilizantes, fungicidas, rações, eletrodos para solda, magnetos, catalisadores, vidros, tintas, cerâmicas, materiais elétricos e produtos farmacêuticos (cloreto, óxido e sulfato de manganês).

As exposições mais significativas ocorrem através dos fumos e poeiras de manganês.

O trato respiratório é a principal via de introdução e absorção desse metal nas exposições ocupacionais. No sangue, esse metal encontra-se nos eritrócitos, 20-25 vezes maior que no plasma.
Os sintomas dos danos provocados pelo manganês no SNC podem ser divididos em três estágios:
1º: subclínico (astenia, distúrbios do sono, dores musculares, excitabilidade mental e movimentos desajeitados);
2º: início da fase clínica (transtorno da marcha, dificuldade na fala, reflexos exagerados e tremor), e
3º: clínico (psicose maníaco-depressiva e a clássica síndrome que lembra o Parkinsonismo). Além dos efeitos neurotóxicos, há maior incidência de bronquite aguda, asma brônquica e pneumonia.
Bibliografia
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10. TREVORS, J. T.; STRATDON, G. W. & GADD, G. M. Cadmium transport, resistance, and toxicity in bacteria, algae, and fungi. 
Can. J. Microbiol., 32: 447-460, 1986.
11. ZIMBRES, E. www.meioambiente.pro.br
Dr. Mario Julio Avila-Campos (Professor Associado do Depto. Microbiologia - USP)
Os grifos, cores e negritos não fazem parte do texto original

O mercúrio é um metal com características sui generis. Ele é o único metal que é líquido a temperatura ambiente tendo ponto de fusão de - 38,87 graus Celcius, e ponto de ebulição de 356,58 graus Celcius. Este metal líquido prateado é muito denso, e ainda possui uma tensão superficial alta o bastante para fazer com que o seja capaz de formar pequenas esferas perfeitas nas rochas e minerais onde é encontrado. Muitas características mineralógicas simplesmente não se aplicam ao mercúrio pelo fato dele ser líquido. Não se pode, por exemplo, definir um grau de dureza. O mercúrio não possui sequer estrutura cristalina nem plano de clivagem. Quando congelado e submetido a baixas pressões, o mercúrio forma cristais no sistema romboédrico e no sistema tetragonal se submetido a altas pressões.
O mercúrio dissolve facilmente o ouro e a prata o chumbo e metais alcalinos formando ligas relativamente consistentes conhecidas como amálgamas. No ar altera-se lentamente recobrindo-se com uma película de cor cinza de oxido mercuroso. A 350 oC oxida-se mais rapidamente, produzindo óxido mercúrico vermelho, HgO. É atacado pelo cloro a frio, pelo enxofre a quente, decompõe o ácido sulfúrico e o ácido nítrico. O mercúrio é obtido pela combustão do seu sulfeto ao ar livre. Seu uso industrial é bastante amplo podendo ser usado em termômetros, barômetros, lâmpadas, medicamenteos, espelhos detonadores, corantes, entre outros. O mercúrio é monovalente sob forma de Hg nos compostos mercurosos como o Hg2O e Hg2Cl2 e bivalente nos compostos mercúricos como o HgO e o HgCl2, HgS e Hg(CNO)2.
Emprego do mercúrio na medicina
Empregado na medicina desde a antiguidade, o mercúrio vem sofrendo substituição por outros medicamentos mais potentes e menos tóxicos. Hoje, ainda se usa o bicloreto, como anti-séptico, o protocloreto como colagogo e purgativo. Os óxidos amarelo e vermelho apresentados em pomadas dermatológicas e oftalmológicas. O cianeto de mercúrio foi utilizado em casos de sífilis visceral e os diuréticos a base de mercúrio estão praticamente abandonados. O mercúrio-cromo e o mercurobutol são empregados como anti-séptico em ferimentos.
Efeitos ecológicos do mercúrio
As atividades industriais e a utilização de combustíveis fósseis em geral são acompanhadas por grandes derramamentos de mercúrio. Quando um curso de água é poluído pelo mercúrio, parte deste se volatiliza na atmosfera e depois torna a cair, em seu estado original com as chuvas. Uma outra parte absorvida direta ou indiretamente pelas plantas e animais aquáticos circula e se concentra em grandes quantidades ao longo das cadeias alimentares. Além disso, a atividade microbiana transforma o mercúrio metálico em mercúrio orgânico, altamente tóxico.
Esquema do ciclo de intoxicação do mercúrio


Intoxicação por mercúrio
Uma vez absorvido, o mercúrio é passando ao sangue, é oxidado e forma compostos solúveis, os quais se combinam com as proteínas sais e álcalis dos tecidos.
Os compostos solúveis são absorvidos pelas mucosas, os vapores por via inalatória e os insolúveis pela pele e pelas glândulas sebáceas.
O mercúrio forma ligações covalentes com o enxofre e quando entra na forma de radicais sulfídrilas, o mercúrio bivalente substitui o hidrogênio para formar mercaptides tipo X-Hg-SR e Hg(SR)2 onde R é proteína e X radical eletronegativo. Os mercuriais orgânicos formam mercaptides do tipo RHg-SR. Os mercuriais interferem no metabolismo e função celular pela sua capacidade de inativar as sulfídrilas das enzimas, deprimindo o mecanismo enzimático celular.
A medida que o mercúrio passa ao sangue, liga-se as proteínas do plasma e nos eritrócitos distribuindo-se pelos tecidos concentrando-se nos rins, fígado e sangue, medula óssea, parede intestinal, parte superior do aparelhos respiratório mucosa bucal, glândulas salivares, cérebro, ossos e pulmões. è um tóxico celular geral, provocando desintegração de tecidos com formação de proteínas mercuriais solúveis e por bloqueio dos grupamentos –SH inibição de sistemas enzimáticos fundamentais a oxidação celular. Nas vias digestiva os mercuriais exercem ação cáustica responsáveis pelos transtornos digestivos (forma aguda). No organismo todo, enfim o mercúrio age como veneno protoplasmático.
Sintomas da intoxicações por mercúrio
As intoxicações por mercúrio variam seus sinais e sintomas de acordo com o nível de intoxicação, aguda, subaguda e crônica.
Intoxicação aguda
  • Aspecto cinza escuro na boca e faringe
  • Dor intensa
  • Vômitos (podem ser até sanguinolentos)
  • Sangramento nas gengivas
  • Sabor metálico na boca
  • Ardência no aparelho digestivo
  • Diarréia grave ou sanguinolenta
  • Inflamação na boca (estomatite)
  • Queda dos dentes e ou dentes frouxos
  • Glossite
  • Tumefação da mucosa da gengiva
  • Nefrose nos rins
  • Problemas hepáticos graves
  • Pode causar até morte rápida (1 ou 2 dias)
Intoxicação crônica
  • Transtornos digestivos
  • Transtornos nervosos
  • Caquexia
  • Estomatite
  • Salivação
  • Mau hálito
  • Inapetência
  • Anemia
  • Hipertensão
  • Afrouxamento dos dentes
  • Problemas no sistema nervoso central
  • Transtornos renais leves
  • Possibilidade de alteração cromossômica
Valores patológicos do mercúrio
Urina de 24 horsa
de 0,00 a 0,01 mg
não tóxico (acidental)
de 0,02 a 0,09 mg
perigo de intoxicação
de 0,010 a 0,80 mg
intoxicação crônica
acima de 1 mg
intoxicação aguda
acima de 2 mg
intoxicação subaguda
Fonte: "Toxicologia Humana e Geral" de Dilermando Brito Filho, 2ª edição, Rio de Janeiro 1988.
Sangue
de 0,00 a 0,1 mg/l
não tóxico
acima de 10 mg/l
intoxicação
Fonte: "Toxicologia Humana e Geral" de Dilermando Brito Filho, 2ª edição, Rio de Janeiro 1988.
Tratamento para intoxicação aguda
Deve-se remover o tóxico com lavagem gástrica, usando-se água albuminosa ou leite de magnésia. Dar laxantes e eméticos. Pode-se usar água morna com vomitivos ( não para o caso de cloreto de mercúrio (HgCl2) por ser cáustico).
Como antídoto pode ser usado o dimercapol, também conhecido como BAL (british anti-lewisite) de 3 a 4 mg/kg de 4 em 4 horas nos dois primeiros dias e de 12 em 12 horas até o décimo dia. Há quem recomende como antídoto específico a rongarita (formaldeido sulfoxilato de sódio) usada para lavagem a 5%. Deve-se ainda fazer tratamento sintomático. Em caso de não haver BAL disponível deve-se administrar 10 litros diários de solução isotônica de cloreto de sódio a fim de proteger os rins.
Tratamento para intoxicação crônica
Em caso de intoxicação crônica devem-se tomar as seguintes providências
  • Afastar o paciente do local ou fonte de intoxicação
  • Manter nutrição por via endovenosa ou oral
  • Tratar a oligúria (diminuição do volume de urina)
  • Fazer terapia de sustentação e substâncias queladoras (BAL)
Relato de casos de intoxicação por mercúrio (hidrargirismo)
Minemata-Japão - Um Caso Clássico
Um caso clássico de intoxicação por mercúrio ocorreu em 1953 na cidade de Minamata, no Japão, quando 79 pessoas morreram em conseqüência da intoxicação por mercúrio. Minamata é uma região de pesca e a maioria dos doentes vivia dessa atividade, consumindo peixes regularmente. Com o passar do tempo começaram a sentir sintomas como perda de visão, descoordenação motora e muscular. Mais tarde descobriu-se que as deficiências eram causadas pela destruição dos tecidos do cérebro, em razão da contaminação por mercúrio. Até então não se sabia de que maneira a contaminação havia ocorrido.
Esse mistério só veio a ter solução três anos mais tarde, quando as autoridades japonesas descobriram que uma indústria local utilizava um composto de mercúrio, que ao atingir a baia de Minamata, incorporava-se a cadeia alimentar dos peixes. Os compostos orgânicos presentes na carne dos peixes, causava doenças às pessoas que a consumiam.
Garimpeiros de Serra Pelada
Podemos ainda citar inúmeros casos de contaminação de mercúrio ocorridos no Brasil, para ser mais preciso em garimpos na região norte, na famosa jazida conhecida mundialmente como Serra Pelada. Ali o minério de ouro era garimpado e depois devia ser purificado. O garimpeiro, então, dotado e um tipo de cadinho para derreter o minério e maçarico misturava o mercúrio ao minério.
O mercúrio que reage com o ouro formando amalgama de ouro pode ser facilmente separado do ouro por ter grau de fusão baixo, deixando o ouro precipitado no fundo do recipiente. Aqui ocorrem três tipos de contaminação por mercúrio, quer tanto pela desinformação dos garimpeiros ou por negligência das autoridades.
O mercúrio é aquecido e passa a ser inalado pelo garimpeiro (intoxicação por via respiratória), o mercúrio entra em contato com a pele devido a técnicas precárias de manuseio do metal (intoxicação por via cutânea) e o mercúrio é perdido, ou ate mesmo jogado fora causando danos ambientais a plantas e animais que quando ingeridos causam doenças as pessoas que os consomem.
Conclusão
O mercúrio é um metal muito perigoso quando em contato com o organismo do homem, quer seja pela via aérea, cutânea ou por ingestão. Os danos causados pelo mercúrio são graves e em grande parte dos casos permanentes. Vemos em nosso país, trabalhadores literalmente mutilados devido a contaminação pelo mercúrio.
Há perda de dentes, problemas físicos e psicológicos. São problemas trágicos aos quais não podemos dar as costas. Devemos nos orientar, e em especial, nós Engenheiros de Segurança do Trabalho, estar sempre atentos para que a contaminações por mercúrio não aconteçam ou para que pelo menos se possam remediar os casos já existentes de modo que a perda da capacidade de trabalho e a perda e mutilação do ser humano caia drasticamente.
O conhecimento do mercúrio e de suas propriedades é muito útil para que casos de intoxicação por esse metal sejam minimizados.
Fonte:
AreaSeg - Segurança do Trabalho e Ergonomia

Aviso do Ministério da Saúde britânico sobre as lâmpadas economizadoras de energia

Estes tipos de lâmpadas que são chamadas de poupadoras de energia ou lâmpadas de baixa energia, quando se partem, nossa saúde corre sério perigo!
A recomendação é evacuar o ambiente e ficar ausente por, pelo menos, 15 minutos.

Porque elas contém mercúrio (venenoso), que, se inalado, causa enxaqueca, desorientação, desequilíbrio e outros mais diferentes tipos de problemas à saúde.
Tocar na poeira branca que se desprende da lâmpada partida causa alergia, doenças de pele...
O ministério alerta: não usar aspirador de pó para limpar os restos da lâmpada quebrada, pois, ao ser usado novamente, o aspirador de pó espalhará a contaminação pra outros ambientes da casa.

Use uma pá e vassoura ou escova comum para fazer a limpeza, jogue os restos num saco, amarre, para manter o refugo lacrado, e jogue no coletor de lixo para materiais perigosos.


bisfenol A


 Alimentos em conserva estão disponíveis para venda há mais de 200 anos, e seguindo a tendência mundial de busca por alimentação saudável o vidro é o único produto que oferece pureza e mantém os produtos envasados livres de contaminação química, por substâncias como Bisfenol A (BPA) e Dioxina, presente em outros tipos de embalagens.
O órgão americano que regula o segmento de alimentos e medicamentos (OFDA), assegura que o vidro é o único GRAS (material de embalagem geralmente reconhecido como seguro). Com a classificação GRAS, recipientes de vidro não requerem testes de lixiviação ou extração. A OFDA exige estudos em todas as outras opções, para prever a quantidade de migração de substâncias estranhas que será consumida e estabelece limites quando os produtos são embalados em outros materiais.

Recentemente, discussões sobre os efeitos nocivos do Bisfenol A (BPA) entraram na pauta do Ministério Público Federal, que abriu inquérito para investigar a substância. Encontrada também em brinquedos e utensílios plásticos, como mamadeiras e copos, o BPA pode causar problemas cardíacos, reprodutivos (como diminuição de testosterona e puberdade precoce), predisposição para câncer, diabetes, hiperatividade e obesidade.

Mais um importante dado é da ONG National Workgroup for Safe Markets, que, após análises em mais de 50 tipos de alimentos enlatados, constatou a presença do BPA em 92% das embalagens analisadas.

Já dados do National Health NutritionExamination Survey (EUA), entre 2003 e 2006, indicam que pessoas com mais de 18anos de idade com grande exposição ao BPA tinham níveis mais altos de anticorpos do citomegalovírus (CMV), o que sugere que o sistema imune mediador por células pode não estar funcionando corretamente. Esse foi o primeiro estudo sobre a influência do BPA no sistema imunológico humano.

O bisfenol A é uma substância química utilizada na fabricação de plásticos que torna o produto final mais flexível, transparente e resistente. Em latas, é usado como revestimento interno para proteger a embalagem da ferrugem. No entanto, o bisfenol usado nesse tipo de embalagem pode contaminar os alimentos.
No organismo, o produto funciona como o estrogênio (hormônio feminino). Segundo o Ministério Público Federal (MPF), estudos científicos comprovam o potencial nocivo do bisfenol à saúde das pessoas, em especial de mulheres e crianças.
De acordo com a pesquisadora Fabiana Dupont, membro do grupo de estudos sobre desreguladores endócrinos da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), o produto afeta, principalmente, os fetos e já foi relacionado a câncer de mama e de próstata, diabetes, obesidade, puberdade precoce, puberdade tardia, problemas cardíacos e comportamentos sociais atípicos em crianças.
http://www.otaodoconsumo.com.br/- site sobre o assunto – quem tem criança que usa mamadeira de plástico vale conhecer sobre o assunto

Mais sobre o Bisfenol
Embalagens plásticas, como copos, garrafas e até mamadeiras, podem causar danos para a saúde, como problemas cardíacos e reprodutivos, além de predisposição para câncer, diabetes, hiperatividade e obesidade. A responsável por esses efeitos nocivos é uma substância química encontrada na fabricação de produtos plásticos, chamada bisfenol-a (BPA). Líquidos ou alimentos colocados em recipientes plásticos são contaminados por esse componente.
A ONG National Workgroup for Safe Markets analisou cerca de 50 tipos de alimentos armazenados em embalagens plásticas e o resultado assusta: o BPA estava presente em 92% das embalagens estudadas. De acordo com o médico especialista em Cardiologia, Nutrologia e Medicina Preventiva, Sergio Vaisman, a contaminação por bisfenol ocorre, principalmente, por tempo de armazenamento do produto.

"Quando o alimento está contido em recipientes plásticos, o bisfenol é liberado gradativamente no produto. Leite, frutas e água armazenados em garrafas plásticas, por exemplo, podem ser facilmente contaminados pelo BPA, já que costumam ficar em contato direto e muito tempo dentro dos recipientes. À medida que usamos este tipo de embalagem, o revestimento interno do plástico entra em contato com o alimento, impregnando-o com essa substância nociva à saúde", esclarece Vaisman.
Uma pesquisa da faculdade de Saúde Pública de Harvard (Estados Unidos) constatou que quando embalagens de plásticos são aquecidas, como no caso da mamadeira, aumenta o risco de contaminação por bisfenol-a no corpo. "Vale lembrar que além das mamadeiras, outras embalagens plásticas podem receber aquecimento, como potes vendidos para armazenar comida e garrafas pet, que armazenam refrigerante. Muitas vezes esses recipientes são aquecidos no microondas ou, no caso das garrafas, ficam empilhados e expostos ao sol, no momento do transporte e da distribuição do produto. Isso significa que aquele líquido já chega às lojas saturado de bisfenol-a", alerta o médico.

Bisfenol-a em ação no corpo
O bisfenol-a é considerado um xenoestrógeno. Isso significa que a substância "imita" a função do estrógeno, hormônio feminino. "Como o corpo, tanto do homem quanto da mulher, tem receptores de estrógenos, o BPA interfere na ação desse hormônio e funciona no lugar dele. Nas mulheres ocorre uma hiperdosagem de estrogênio, deixando a pessoa mais suscetível ao câncer de mama. No homem, aumenta a incidência de câncer de próstata", informa o especialista.Muito sério e pouco divulgado. Vamos ao uso do GFU para eliminar tudo isso do nosso corpo. Vamos prevenir!!!

Além disso, o bisfenol desmasculiniza jovens do sexo masculino, ou seja, o menino perde ou sofre déficit em suas características masculinas. Muito absurdo tudo isso !!!

Podem ocorrer: diminuição do pênis, má formação da uretra e redução da produção do número de espermatozóides. "Ao longo dos últimos 40 anos tem havido uma diminuição da contagem de espermatozóides dos homens em todo o mundo. Isso é derivado de algo que está em volta da gente, como estresse, fumo, drogas e, é claro, o bisfenol-a", pontua o médico.

Nos bebês são observados os mesmo efeitos, porém a longo prazo. Segundo o especialista, crianças em contato com o bisfenol-a podem sofrer deficiências nos órgãos genitais; desenvolvimento de gordura abdominal, favorecendo a obesidade; aparecimento de diabetes tipo 2 e, no caso dos meninos, puberdade tardia.

"Quanto mais jovem, mais exposição ao bisfenol a pessoa já sofreu. Idosos, por exemplo, já têm contato com o BPA há anos. E como não bastassem todos os efeitos nocivos, a substância ainda é capaz de diminuir a defesa imunológica do corpo", acrescenta Vaisman.

As embalagens são seguras?
O BPA foi introduzido na indústria para dar mais flexibilidade ao plástico. Além dessa substância, embalagens plásticas também contêm ftalato, componente que ajuda a amolecer o plástico e potencializa o efeito do bisfenol no corpo. Países como Canadá, Costa Rica, Dinamarca e alguns estados americanos já proibiram o uso das substâncias. No Brasil, as discussões sobre as consequências maléficas do bisfenol-a são recentes e entraram na pauta do Ministério Público Federal, que abriu inquérito para investigação.
Nos Estado Unidos, embalagens plásticas vêm acompanhadas de selos "BPA Free", que garantem a ausência da substância. No Brasil, o BPA ainda é utilizado, desde que obedeça as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que limita o uso em 0,6 mg para cada quilo de plástico. Segundo o órgão, essa quantidade não apresenta perigo para a saúde e algumas embalagens já adotam selos de certificação, que indicam a presença de bisfenol no recipiente. Geralmente, o bisfenol-a está presente no plástico número 7. Selos com números inferiores, como 3 ou 5, estariam livres da contaminação pela substância.
Em contrapartida, o médico Sergio Vaisman acredita que estas medidas não são seguras. "O plástico indicado pelo número 7 sem dúvida é o que contém mais bisfenol-a. Mas ainda não temos garantia de que os outros produtos, inclusive os que vêm acompanhados do selo "BPA Free", sejam menos agressivos à saúde. Na minha opinião, todo plástico contém bisfenol e altera, sim, o organismo", afirma.
Como se prevenir
O órgão americano que regula o segmento de alimentos e medicamentos, conhecido como Food and Drug Administration (FDA) aponta que o vidro ainda é a embalagem mais segura para os consumidores, já que não é tóxico e livre de substâncias nocivas à saúde.
"O vidro é muito mais seguro, pois não transmite toxinas aos alimentos e ainda mantém o frescor do que é armazenado. Além disso, é 100% reciclável e pode ser retornável em até 30 vezes. Acredito que muitas pessoas ainda são resistentes a este material, pois só ter embalagem de vidro em casa dá a sensação de um retrocesso. Mas é preciso atentar para os benefícios trazidos para o que consumimos e, principalmente, para a nossa saúde", finaliza o especialista.

 Fontes:
Sergio Vaisman
Fonte: Programa Linha Verde

A presença de metais muitas vezes está associada à localização geográfica, seja na água ou no solo, e pode ser controlada, limitando o uso de produtos agrícolas e proibindo a produção de alimentos em solos contaminados com metais pesados.

 Legalmente é obrigatória essa declaração abaixo:

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